quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Aquele abraço!

Não, ao contrário de muita gente boa que anda saindo de férias merecidas nesse período, eu vou ficar por aqui.
É que, com 33 semanas, ninguém me aceita em avião sem autorização de doutor. Tá bom, eu tenho um doutor em casa, mas não vale, porque ele só entende de zóio. Também não tô nenhum pouco afim de encarar umas 6 horas de carro pra chegar em Ubatuba, com a pança deste tamanho e uma criança linda, fofa e ligada no 220 como a minha.
Então, digo ao povo que fico por aqui mesmo, nadando na minha na minha piscina de plástico 2x2.
Se der, apareçam nos blogs para dar um "oi" pra mim!
No mais, gostaria de desejar um FELIZ NATAL pra todo mundo! Cheio de alegrias, carinho por todos os lados e ótimas risadas. E como muita comida boa também!
Quero fotos e histórias, falou?
Beijooooooo!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Movimento Sanguenozóio - eu faço parte!

Cheguei no escritório hoje e a primeira coisa que vi foi o comentário da Mari no meu último post.
Além de me achar lindona (rárárá) ela me convocou a participar do "MOVIMENTO SANGUENOZÓIO - ATIVAR" que tá rolando na blogosfera mamífera.
Além da Mari, a Kah e a Carol já fizeram excelentes posts sobre o assunto. Vale apena ler o que elas comentaram e assinar o abaixo assinado que tá rolando na internê contra essa palhaçada de aumento de 62% aos parlamentares - aprovado na Câmara e no Senado, no último dia 15/12.
E eu, não poderia ficar fora desse movimento. Afinal, além de mãe leoa, tô grávida, o que me torna um ser bastante perigoso, ante a fúria dos meus hormônios.
Assim, depois de ter dado uma vasculhada no que se passou lá pelas bandas da capital federal, acabei tendo duas idéias. Vamos lá:

1) O texto do projeto de decreto legislativo (PDS 683/10 - veja íntegra abaixo), já aprovado pela Câmara e pelo Senado, depende agora, para entrar em vigor a partir de fevereiro de 2011, da promulgação do presidente do Senado, José Sarney.
Vamos mandar um e-mail para ele. Um não. Vários !!!!. Vamo lá mostrar que não dá pra tolerar esse tipo de coisa, né! Vamos pedir para que ele VETE a proposta! Segue o e-mail dele (peguei no site do Senado): sarney@senador.gov.br
Kah...manda sua carta pra ele!
De repente, quem sabe, ele vê que a gente é bicho brabo e não promulga o tal projeto!

2) Pensei também em mandar um e-mail, ligar, enviar pombo correio para o deputado federal que votei na última eleição pedindo que, utilizando-se de suas prerrogativas, renuncie ao aumento proposto. Sabe, assim, explicando que não há qualquer justificativa para esse acréscimo de mais de 60% e que o mínimo de idoneidade que eu espero dele, é que abra mão disso.
Se cada um de nós marcar o cerco em cima do deputado que votou, quem sabe eles não ficam envergonhados por terem aprovado o decreto? Parece meio idealista demais, também acho, mas vou fazer isso, quem sabe...não vira alguma coisa...
Vou lá escrever meus dois e-mails e volto com notícias.

PDS 683/10
Fixa idêntico subsídio para os membros do Congresso Nacional, o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado e dá outras providências.
O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art. 1º O subsídio mensal dos membros do Congresso Nacional, do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, referido nos incisos VII e VIII do art. 49 da Constituição Federal é fixado em R$ 26.723,13 (vinte e seis mil, setecentos e vinte e três reais e treze centavos).
Art. 2º Cada um dos órgãos apontados regulará, em conformidade com suas competências, os efeitos decorrentes da aplicação deste Decreto Legislativo.
Art. 3º As despesas decorrentes da aplicação deste Decreto Legislativo correrão à conta das dotações orçamentárias dos respectivos órgãos públicos, nos termos da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.
Art. 4º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir de 1º de fevereiro de 2011.
CÂMARA DOS DEPUTADOS

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Se rola?

Foto da barriga?
Yesssssss!

Alice, dia 12/12/2010, com 31 semanas e 1,800 kg.
E, de quebra, rola também foto da Nina, que tá a coisa mais linda e gostosa desse mundo!


Não tá?

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Um alô coletivo!

Viram? A volta com força total, não foi tão força total assim...
Entonces, tentando me redimir desse sumiço todo, vamos de alô coletivo "prasamiga" !
Lê: já fui na Fnac ontem e comprei o livro do tal carneiro. Mais uma bela dica! Qualquer dia desses tiro fotos da estante da Nina só pra você ver que ela tem todos os livros que você indicou! Juro!
Andrea: calma...respira...pensa positivo...
Fabiola: olha, a Nina demorou uns dois meses para engrenar mesmo nesse negócio de desfralde. Não foi rápido não. Também limpei muito chão, viu. E sofá e colchão. O segredo é manter a calma.
Carol: a barriga não tá coxinha não! Tá é lindona!
Paloma: nem me fale dessa correria de dezembro! Puxa, tô tão em falta com o posto do amigo secreto...mas essa semana ele sai! Prometo pra Ciça!
Mari: impunsionada tô eu com a Alice e o Lucas!
Flá: eu fui a visitante 100.004...serve como VIP ou alguém antes de mim já se manifestou? Você recebeu meu e-mail?
Rô: tô adorando a série de dicas de coisinhas para fazer em casa. Vou fazer esse giz colorido, certeza! Agora, mudando de assunto, as meninas tão lindassssssss!
Fer: amei o cartão de Best Wishes! Ficou lindão!
Paula: xô virose!
Pat: tô tentando digerir essa matéria da Folha ainda. Achei meio sem noção, pra falar a verdade...
Cá: cê tá sim no caminho certo!
Carol: a foto do Issac de gorro vermelho em frente a árvore de Natal tá demais!
Rê: o Dedé e a Nana tão "acoisamaislindadessemundo"!
Mãe do Pitoco: ai...era só uma plantinha (rárárá...adoro o Pitos!)
Flávia avassaladora: parabéns pela Ciça! Quero foto e relato! Viu!
Lia: tô indignada com essa história do pediatra. Fez bem em ter mandado a carta. Menina, eu já passei por cada coisa aqui também...sorte ter marido médico nessas horas (quando a Nina tinha uma semana de vida, teve um doido que receitou uma pomada de corticóide pra ela, acredita?!).
Kah: Juh...parabéns, linda, pelo seu aniversário!
Ara: liga não pra esse povo. Cada um leva a vida da maneira como acha correto. E ponto!
Thaís: com essa carinha fofa do Caio, não há mau humor que resista...mesmo!
Dione: concordo com você, ainda vamos chorar muito de emoção com essas nossas Ninas!

Beijo pra todas!
Segunda eu volto! Mas nem vou prometer...
Dani
PS: por aqui tá tudo bem. Nina linda. Alice guardadinha na barriga com 31 semanas e girando...

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

I'm here!

Oi.
Tô aqui ainda, viu, gente.
Sumi, pelos mesmos motivos de sempre: correria em tudo quanto é lugar: no office, em casa e na vida.
E também por culpa do marceneiro que me deixou estressada. Entregou (tá entregando ainda) os armários do quarto da Alice com um mês de atraso.
E também porque não acho ninguém nessa cidade com disponibilidade de tempo para colocar uma capa nova na poltrona de amamentação. Aliás, achar o tecido azul turquesa para essa poltrona foi uma luta.
E também porque minha casa tá uma bagunça e eu queria ver tudo arrumadinho, logo.
E também porque eu quero brincar muito com a Nina. Nadar, jogar bola e fazer brigadeiro. Fazer guerra de travesseiro e ouvir que ela é "uma moça" e, por isso, não usa mais "falda".
E também porque quero jantarzinho romântico com marido.
E também porque eu quero fazer um chá de bebê para as amigas.
E também porque eu quero comprar um sling (valeu gente!), um vestido novo pro Natal e um móbile de coração.
E também porque, porque e porque.
Sorry, queridas.
I'm here again! E com força total!
Beijo prá todo mundo.
Dani

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Ajudinha...

Gente, tô querendo comprar um "sling".
Acho que vai ser bom e útil, principalmente, para acompanharmos (eu e Alicete) o compasso da Ninete.
Mas, caraca, tem tanto tipo de sling que acabei meio confusa.
Sling de argola?
Pouch sling?
Wrap?
Alguém aí pode me ajudar?
É prático mesmo? A gente não corre perigo de não conseguir desamarrar o negócio e ter que tomar banho com o pano? E o bebê, curte mesmo? Quem não tem tanta coordenação motora (que não é o meu caso...cof...cof...) consegue usar? Qual tipo é o melhor? Tem marcas melhores que as outras? Qual tecido?
Enfim...quero opiniões! Você aí, que já é "slingadora profissa", please, manifeste-se!
Beijo, meninas!
Bom findi!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Mini me

Quero ver você segurar o riso quando sua filha de 2 anos e 3 meses soltar a seguinte pérola:

"Óla na minha cala e vê se eu tô contente. To bava, viu !!! (fazendo bico)"

Peraí, Nina, essa frase é minha!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Umbigo

Agora a Nina interage com a Alice através do meu umbigo.
Hoje ela já colocou bolo de fubá dentro dele e suco de morango, depois perguntou se a irmã tinha gostado.
No banho, lavou minha barriga e cheirou meu umbigo, dizendo para Alice que "agora sim ela tava limpinha".
Colocou pasta de dente na sua escova da Barbie e lambuzou o dito cujo.
Depois, passou creme nele, encostou seu ouvido lá e, com a cara mais fofa desse mundo, chamou a irmã de lindinha e cheirosa.
E a Alice? Bom acho que ela entende, que escuta tudo e sente todo esse carinho, porque, não parou de pular aqui dentro da barrigola. E eram pulos de alegria, certeza!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Grávida e linda!

Tão vendo essas fotos? (tirei do delicioso Garotas Estúpidas)
Então, hoje eu tô vestida mais ou menos assim.
Mais ou menos: tirem o chapéu e o colar. No lugar do vestido preto e branco, coloquem um macacão jeans tomara-que-caia e um cinto dourado fininho. Por cima da roupa, um colete de linho branco, desses "boyfriend".
A barriga, hum...tá um pouco menor que essa, I believe...
Saí de casa me achando a própria moça aí da foto, uma russa de nome Miroslava Duma, que pelo que vi, sai em tudo quanto é revista de moda.
Não, não me inspirei nela. Aliás, fui apresentada a tal moça hoje, quando, ao procurar um look parecido com o meu, achei essa foto aí.
Em outras palavras, saí de casa me achando linda.
Ao deixar a Nina na escola, logo de manhãzinha, a tia Claudia, professora, me disse que hoje eu tava arrasando. Uhu! Fiquei felizinha que só vendo! Porque, né, grávida a-d-o-r-a um elogio!
Cheguei no escritório toda e toda. Depois do bom dia habitual, uma das secretárias, me diz: "nossa essa roupa não ficou bem em você não...sua barriga ficou enorrrrrrrrrrrme". O que responder? Nada, né. Pedi meu café e fui ver meus processinhos, meio arrasadinha, confesso.
Saí na hora do almoço para buscar a pequena. De novo, recebi um"que barrigãoooooo" (com cara de: nossa como você tá é gorda e inchada e feiosa) da moça.
Sorri e entrei no carro segurando pra não chorar, porque, nessas horas, meus hormônios ficam borbulhando e eu não respondo por mim não!
Na entrada da escola, encontro a mãe de um coleguinha, que me fala: "Dani, você é uma das grávidas mais bonitas que eu já vi. Tá tão bonita com essa roupa"...
Ai...agora eu confundi...
Tô ou não tô bonitona e fashion e muderna?
....
Bom, contei essa historinha só pra dizer que eu tinha esquecido de como você vira o alvo das atenções quando a barriga resolve aparecer. Você tem platéia em tudo quanto é lugar. E isso pode ser engraçado, mas, tem lá seu lado ruim, porque não é todo dia que te dá vontade de sair modelando por aí... Além disso, sempre tem gente pronta pra dizer o quanto você tá enorrrrme e gorda e inchada e parecendo que já vai parir...
Por hoje, apesar da indecisão desses meus jurados, optei por me achar a MAIS LINDA DO PEDAÇO (mais que a russa aí da foto), não pela roupa, mas porque tô feliz da vida por ser mãe dessas duas menininhas que enchem o meu dia de alegria!
Be happy gente!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ctrl C - Ctrl V

Sexta-feira, 11 da manhã. Tinha uma defesa para impugnar e o prazo vencia na segunda seguinte.
Abri o processo, li minha petição inicial e comecei a ler a contestação (defesa) que o advogado da outra parte tinha feito. Era um processo de indenização por acidente do trabalho.
Assim que botei os olhos no texto, reconheci: aquelas palavras eram minhas. O colega (mui colega!) tinha copiado uma defesa que eu tinha feito em outro processo, apenas mudando os nomes das partes, e assinado, como se fosse ele que tivesse feito.
Surtei na hora. Falei um monte de palavrão e queria ligar pra o tal advogado e xingá-lo de tudo quanto é nome.
Só não fiz isso, porque outro advogado (meu chefe) que trabalha comigo não deixou. Me incentivou a dar o troco em palavras, impugnando a defesa dele (minha!) e ganhando aquela demanda.
E assim foi. Ganhei o processo.
Mas continuo, até hoje, com vontade de "voar no pescoço" do tal advogado.
Por isso, fiquei bastante chateada quando a contou sobre o plágio do perfil dela. Revivi minha indignação. Como é que tem gente capaz de fazer isso? E ainda achar que não tem problema?
Isso é feio e é crime.
Por isso, tô aqui, fazendo parte desta blogagem coletiva, a favor da ética, para gritar aos quatro cantos: não copie, inspire-se!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Menina de sorte

Incrível como a Nina já incluiu Alice no cotidiano dela.
Esses dias, vi ela brincando sozinha com umas bonequinhas e falando que, uma era a filha dela e a outra, da irmã.
Sempre que oferecemos alguma coisa de comer, ela pergunta se a Alice também quer.
Lá em casa tem uma placa com um monte de galinhas pintadas. Segundo a Nina, a maior é o papai, a do meio é a mamãe e as outras, menores, ela e a irmã. Aliás, ela sempre faz esse tipo de associação fofa.
Hoje, quando chegou da escola, foi mostrar o quarto "novo" dela para a avó. Disse que era de princesa. Depois, pegou na mão da minha mãe e foi mostrar o da Alice e falou que ela era lindo, apesar das latas de tinta espalhadas pelo chão.
Na escola, a professora me disse que ela vive falando da irmã.
Tá, eu sei, a gente incentiva bastante esse tipo de reação dela e, até que eu já esperava toda essa fofurice.
Só não imaginei que fosse ficar tão tocada ao vê-la tratar com tanto carinho a irmã que ainda nem nasceu.
É, Alice, você é uma menina de sorte...


terça-feira, 19 de outubro de 2010

Dá pra entender?

Daí que seu filho completa dois anos e com o aniversário ganha mais uma habilidade: a de se tornar uma pessoa entendida, como costumo dizer.
Explico.
Antes a gente podia falar o que quisesse na frente da Nina que ela nem ligava.
Mas, agora, a pessoa entende e quer saber de tudo. E dá sua opinião, como boa representante do sexo feminino.
Outro dia mesmo, o Marcão estava me contando alguma coisa sobre tipos de lentes intra oculares que se coloca nas cirurgias de catarata. Nina, que estava por perto, logo levantou a orelha e disse: o que foi? Vixi...situaçãozinha difícil...
E isso acontece sempre.
Ela quer saber qual o saber do danoninho que tá comendo. As vezes só quer os do potinho vermelho e não os do amarelo. Não aceita comer abobrinha e quer quiabo, nem mesmo a gente falando que abobrinha é um quiabo grandão. Se falamos a palavra "bala" antes do almoço, pronto, ela não come mais o arroz e só quer doce. Está escolhendo suas roupas e os sapatos, que, nunca combinam com o vestido.
Assim, para não tumultuar o ambiente (rárárá!) e manter o ritmo, eu e Marcão desenvolvemos uma linguagem própria quando o assunto são os interesses da pequena, que, por enquanto, vem dando certo.
Funciona mais ou menos assim:

"Eu: o que vamos fazer pro jantar hoje?
Ele: Um egg? Mas tem que ser "d" que ela não gosta de "g" mole?
Eu: tudo bem, mas assopra antes, porque está muito hot".

"Ele: coloco ou não a "F-R -A"hoje"?
Eu: não, coloca só a "c" mesmo, mas a "white" que é pra combinar com o "v"?

Coisa de gente doida, né. Ou de gente (mais ou menos) normal que só quer que a filha coma um ovo com gema dura antes da sobremesa, sem queimar a língua.
Mas que é engraçado, ah...isso é!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Interrompemos nossa programação normal...

...para mudar de assunto aqui no blog.
Resolvi dar essa pausa no tema "mamãe, bebê & afins", porque, desde ontem, ando incomodada, precisando colocar pra fora umas coisas aí.
Seguinte: fui ver o filme "Tropa de Elite 2" e saí de lá como se estivesse levado um grande puxão de orelha da realidade.
Quem não viu, corre, porque, é um filmaço - não vi nenhum crítico de cinema falar mal.
O filme mostra, em resumo, que os bandidos, a polícia e os políticos, são tudo farinha do mesmo saco.
Não, isso não é nenhuma novidade pra mim, nem pra vocês.
Mas o filme escancara essa história e terminou por jogar na minha, que eu não faço nada contra isso, contra o "sistema" como eles dizem no filme.
Gente, sabe o que eu fiz, até hoje, para mudar alguma coisa nesse mundo: pintei minha cara na época do impeachment do Collor e assinei o projeto de lei do "Ficha Limpa", porque fiquei sabendo dele através do blog da Rô.
Só.
Nem lembrava mais quem era o deputado federal que eu tinha votado na última eleição. Nem do deputado estadual.
Vivi, até agora, assim, à margem do que está acontecendo.
E olha que eu não sou tão leiga assim. Sou advogada, sei como funciona o processo eleitoral, tenho o dever de me atualizar sobre novas leis, leio a Veja, a Isto é, o Valor Econômico e a Folha, mas, me sinto a mais "Tiririca" de todas, ao perceber minha ignorância e minha inércia frente à questões políticas desse país.
Não adianta nada ler esse tanto de notícia sobre CPI disso ou daquilo e continuar aqui sentada, preocupada se vou conseguir ganhar aquele processo ou se a separação do casal vai ser consensual.
Eu tinha que ter participado. Ter cobrado. Tinha que ter ligado para deputado, feito a .
O pior comportamento foi o meu: ficar quieta, assistindo tudo de cima do muro.
E como eu, sei que tem muita gente.
O meu (nosso?) silêncio contribuiu para que o Garotinho fosse o segundo deputado federal mais votado nesse país.
Se eu tivesse botado a boca no trombone, cobrado do prefeito o pavimento das ruas esburacadas, acho que, hoje, não estaria assim.
Chego a conclusão de que, minha inércia, contribui para a perpetuação do chamado "sistema". Eu fomento a corrupção, a malandragem e sou co-autora do tiro que inocentes levam na cara, no meio da rua, todos os dias.
Precisei ver o filme para acordar.
Não quero mais issso pra mim, nem pra minha família, nem pra ninguém.
Fim.
Tenho o dever de cobrar, de exigir lisura e posturas. E eu vou.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Dani e Marcão - 10 anos!

Já faz mais de um mês que ando pensando em escrever esse texto, afinal, esse 14 de outubro não poderia passar em branco, já que, hoje, faz 10 anos que eu e você começamos a namorar.
Não. Não foi nesse dia que nos conhecemos. Foi em setembro, em uma data que a gente não lembra direito, que você olhou pra baixo e me achou (eu até que tava de saltão, mas não conseguia alcançar seus 1,91 m de jeito nenhum!). E a gente não lembra bem desse dia, porque, nem eu, nem você estávamos, assim, muito lá essas coisas naquele fim de baile...
Mas, por mais que memória nos falte com relação ao dia que nos conhecemos, o certo é que, naquele dia, combinamos de nos encontrar no dia 14 de outubro de 2000, numa festa de Halloween na república de uns amigos nossos.
Sinceramente, Má, eu duvidava que você estaria lá. Tanto que me vesti de “Noiva do Chuck”, de batom preto e cabelo armado e fui festar com os amigos.
Quando te vi chegando, gelei, corri pro banheiro, tirei o batom bonito e tentei abaixar o volume dos cachos. Mas e a roupa? Essa não teve jeito. Fiquei lá, de noiva de filme de terror mesmo...
E foi assim, eu de noiva do Chuck e você de jeans e camiseta, que começamos essa nossa história. Não me esqueço desse dia Má, também por ser hilário, mas, principalmente, porque, quando nos beijamos, senti que, sim, era com você que eu queria passar o resto da vida.
Sei lá de onde saiu essa certeza. Mas parecia tão real e verdadeira, que eu acreditei, fielmente, que a gente iria ser muito feliz.
Só não pensei que esse nosso amor pudesse nos trazer tanta felicidade.
Posso ficar, por horas, listando um monte de episódios que nos deixou felizes nesses últimos dez anos. Coisas banais, como tomar chopp no Pinguim e mergulhar em Noronha. Outras, mais importantes, como nossas conquistas profissionais e o nosso casamento lindo. Tudo isso foi bom, muito bom.
Mas, de verdade, o que nos tornou ainda mais felizes e completos foi a chegada da Nina e agora, da Alice.
Sei que essa frase soa como um clichê (daqueles de comercial de margarina), mas, o que não é clichê em se tratando de amor?
Ainda não descobri. Não sei como não parecer brega e boba ao declarar meu amor por você e pelas meninas.
Assim, da maneira mais apaixonada possível, te digo, Má, que eu te amo muito e amo tudo o que a gente construiu até aqui.
Parabéns, meu menino, pelos nossos dez anos juntos!
Um beijo...
Dani

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O amanhã

Esse negócio de sono de criança dá pano pra manga mesmo! Eita assunto que rende...
Lá em casa já teve a fase do acordar diversas vezes na madrugada, a fase do dormir a noite inteira (acreditem...isso pode acontecer!), a fase do dormir cedo mamando no quarto, a fase do dormir na frete da TV...e por aí vai.
Semana passada Nina dormiu mamando e cedo, lá pelas 21:30 hs.
Ontem, mudando de hábito, resolveu ficar acesa até as 23:10 hs quando fomos pra cama dela.
Ficamos as duas lá deitadinhas no escuro.
Mas, a criança estava no "pique da Globo": apertou meu rosto e disse: bochechuda da mamãe. Ficou de bumbum pra cima e soltou um monte de pum. Cantou uma música estranha, chamando pela "Silvana, Silvaninha, Silvanona"(quem?). Falou que o "Didi" tava ali na poltrona. Gritou pela Mel. Me apertou, me abraçou e me beijou. Colocou os pés em cima da minha barriga e levou um chutinho da Alice. Fingiu tosse e espirro. Riu alto. Cantou parabéns. E depois de meia hora, caiu no sono profundo.
É, acho que foi meia hora depois, porque eu não dei conta. Depois de passar mal de tanto segurar o riso das gracinhas da criança, apaguei toda torta na cama dela mesmo.
Agora me digam:

"Como será amanhã?
Responda quem puder
O que irá me acontecer?
O meu destino será como Deus quiser
Como será?..."

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Para:

Os meus sobrinhos virtuais:

Bel, Joaquim, Pedro e Manu, Isaac, Sofia, Nina, Ana Luísa, Nat e Andressa, M.C., Isis, Ciça e Clarice, Gui e Cecília, Juh, Luísa e Rafaela, Dedé e Nana, Bia e Leo, João Astronauta, David, Emília, Nina, Alice e Lucas, Pedro, Caio e bebê, João Marcelo e Valentina, Mariana, Noah, Laura, Pitoco, Antônio e Valentina....e todos aqueles que a titia acabou esquecendo, por causa dos hormônios e do restinho de oxigenada que ainda paira na minha cabeça (perdão! perdão!):


Os meus sobrinhos reais:

Ciça, Malu, Bia e Pipe, Pedrão e Gabriel, Lelena, Miguel, Sofia, Pedro e Lara, João e Felipe (que tão chegando!), Beatriz (da Lú), João Lucas (Jan!!!);


E para as minhas meninas, Nina e Alice:


FELIZ DIA DAS CRIANÇAS !!!!!!


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Rapidinhas

Sumi do mapa porque me mandei, atrás do Marcão, pra Salvador. Ele tinha um congresso por lá, fiz as malas, peguei a criança e zuuuuummmmm.
Foi bom até!
Depois posto umas fotinhas e conto umas historinhas da viagem, tá.

***********

Fiz ultrassom e, enfim, confirmamos que Alice é Alice e não Antônio, caso aparecesse um "pipi" lá no exame.
Agora tô super liberada pra cair nas compras e encher a minha casa de mais cor de rosa!
Tô mesmo, né, Marcão (meu lindinho, amorzinho, fofuchinho !!!)?!
Não, gente, esses elogios não têm nada a ver com o cartão de crédito do marido!

**********

Olha o que me aconteceu hoje:
Fui na consulta do GO. Cheguei lá, entreguei o ultra para a secretária e sentei no sofá para esperar a chamada do médico. Logo vi a "Estilo", abri a revista e comecei a folheá-la. Nisso, ouço a Tô (a secretária) pedir meu cartão.
Eu, mais que depressa, enfiei a mão na carteira e saquei meu cartão do plano de saúde.
Fui saltitante até a mesa dela e coloquei o cartão lá. Rapidinho voltei a me sentar , porque queria ver uns vestidinhos na revista.
Bem que eu notei que ela fez uma cara meio esquisita.
Assim que eu me sentei, a Tô me chama de novo e diz: não, Dani, não era o cartão do plano de saúde que o doutor quer ver, ele quer é o seu " cartão da gestante " .....
Ahhhhhhh.......o cartão da gestante......
Mãe de segunda viagem tem cada coisa né!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Esclarecimento

A foto do post anterior não reflete a nossa realidade.
Tenho 1,53 e o Má, 1,91.
Apenas 38 cm de diferença...quase nada...
(mas bem que no meu casamento eu coloquei um salto 13 para ficar grandona!)
Para deixar essa questão ainda mais explicadinha, segue uma foto nossa, no mesmo dia e mesma hora, mas, agora, sob outro ângulo (o de cima da cadeira !).
Rárárá!
Beijo, queridas!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Metade

Você percebe que chegou na metade da gravidez quando esquece de marcar hora na depiladora, tenta fazer tudo assim sozinha com seu Satinelle e no meio do negócio fica com uma vontade enorme de ligar prá ela e dizer que não tá conseguindo ver aqueles ângulos que antes via e que se ela não te socorrer logo, tudo vai ficar assim pela metade mesmo...

Vinte semanas (no aniversário do Marcão)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Pode parar!

Acho que eu já contei que aqui em Orlândia, todo domingo é dia de praça e de andar de trenzinho pela cidade.
Tem banda, pipoca, pula-pula e muitas crianças por todos os lados.
Ontem, não foi diferente.
Mas, resolvemos andar em um trem novo que estacionou na praça. Era um caminhão, com dois andares, todo iluminado.
Certeza que a Nina preferiu dar voltinha nesse, abandonando o velho e conhecido trenzinho da D. Neusa e do Seu Luiz.
Então, rumanos para o andar superior do caminhão/trem para dar voltinhas na city.
O trajeto mal começou e o DJ já mandou um pancadão funk de trilha sonora da viagem.
Não gostei nada, mas, como não tinha o que fazer, ignorei a música e comecei a mostrar a cidade do alto prá distrair a Nina.
Não consegui me concentrar.
Umas meninas, de uns 5 ou 6 anos, assim que ouviram o "pancadão funk", levantaram seus shortinhos e começaram a rebolar até o chão, mexendo a cabeça prá traz. Se estivessem em um concurso de melhor bailarina de funk, ganhariam na certa, tal o desempenho em rebolar o créu na velocidade 5.
Fiquei chocada merrrrmo!
Peraí.....onde é que elas aprenderam isso?
Na TV? Em casa? Em festa?
E os pais, acham bonito isso?
Cadê as mães delas?
Minha vontade era de ir lá e mandar todo mundo parar com aquela dança. Aliás, tive que contaraté mil prá não fazer isso.
E, pasmem, eu parecia a única chocada com aquilo. Os outros adultos, não estavam nem aí prá cena.
Meu Deus? Onde é que isso vai dar?
Medo, muito medo do futuro...
Porque, né, eu aqui, preocupada em mostrar Vinícios e Toquinho prá Nina, ensinar o "ciranda cirandinha", enquanto o mundo lá fora se acaba no "vai lacraia"....
Pára aí esse trem que eu quero descer!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Leticiando

Acho que todo mundo conhece a Letícia, né?! Se não, corre lá no blog dela que é INCRÍVEL!
Bom, a Lê sempre nos presenteia com ÓTEMAS dicas de passeios, atividades culturais e de livros (podem investir...Nina ama todos os livros que ela recomenda!)
Assim, considerando que hoje é sexta, resolvi "leticiar" um pouco e dar duas dicas pras "amiga".
Vamo lá?

PRIMEIRA: passeio na região de São Paulo/Campinas

Em julho fomos acompanhar o papai no Campeonato Brasileiro de Canários de Cor (gente, não é que Marcão, além de lindo, charmoso e "dotô de zói", é campeão brasileiro da cor de canário que cria!) na cidade de Itatiba, que fica pertinho de Campinas, às margens da Rodovia D. Pedro I.
Lá tem um negócio chamado "Zooparque" que é demais! Amamos!
É um parque (hã...) que tem vários bichos: hipopótamo, girafa, elefante, zebra e macaco e leão e...e...e...
A gente entra no lugar e segue uma trilha de mão única para vê-los.
Os bichos ficam em ambientes bem parecidos com seus habitats naturais. São espaços amplos e eles parecem bem felizinhos por lá. Me disseram que muitos dos animais eram, antes, de circo e que foram levados pra lá, pelos maus tratos que sofriam.
No dia em que fomos, também tinha alguns biólogos dando aulas sobre os bichos. Bem legal.
Eles, levaram, inclusive, alguns animais para as crianças tocarem. Ciça pegou uma cobra, mas a Nina só pegou uma tartaruguinha...(eu é que não ia deixar ela pegar em cobra, assim, tão pequena...)
No local tem restaurante, lojinha, banheiro e fraldário (que tava bem sujinho no dia).
Entrem no site e se informem mais.
Agora, algumas fotitas:








SEGUNDA: novo projeto da Palavra Cantada




Fui na Fnac esses dias e acabei comprando esse projeto novo da Palavra Cantada.
Somos fãs de carteirinha deles!
E o Paulo e a Sandra acertaram de novo nesse "O Livro das Brincadeiras Musicais da Palavra Cantada", que vem em uma caixa, com livro explicativo, CD e DVD com as brincadeiras lá sugeridas. São 5 volumes. Comprei o n. 2 (esse aí da foto), porque o primeiro já tinha esgotado lá na livraria que eu tava. Mas, on line, acho que dá prá comprar.
Nina amooou! Principalmente a brincadeira de imitar os bichos!
Levei prá professora dela, porque achei que lá eles também poderiam aproveitar as várias brincadeiras desse grupo tão bom.
Podem comprar, sem erro.

Bom fim de semana, gente!
Beijo

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Passou, passou...

Vim só pra dizer que já sarei do "piti" de ontem.
Obrigada a todas vocês que deixaram recadinhos pra essa mãe em estado de nervous.
Em especial, queria agradecer a (minha ídola mor !!!) por mostrar o caminho!
E ao meu GO, que acabou de me agraciar com a seguinte pérola, depois de ouvirmos o coração da Alice batendo rápido, forte e cheio de vida, há cerca de duas horas atrás:

"Tá tudo super bem com a Alice.
Aliás, ela deve ter puxado à mãe. Deve ser chata igual a você. Que nunca reclama de nada e só faz dizer que tá tudo bem. Não tem dor de nada, não tem medo de nada e nem chora quando vem aqui. Faz assim, Dani, me liga em fevereiro, quando os primeiros sinais do trabalho de parto aparecerem, viu. Afinal, você não precisa de mim, prá nada mesmo...fazendo beicinho..."

Definitivamente, acho que ele não lê meu blog.
Graçasadeus, né!
Senão, vai que ele resolve me ver toda semana, né!
Se bem que, se ele me der uma ultrassom em toda consulta...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O meu Lado B

Daí que cheguei do almoço, sentei na minha mesa e antes de começar a fazer um contrato, resolvi entrar no blog pra ver as atualizações das "amiga".
Corri a lista dos blogs que eu acompanho e cheguei neste post aqui ó, da Rô.
Desabei, gente.
Não dei conta de ler o texto e não me acabar em lágrimas.
Parecia que eu tava vivendo a cena.
É, por mais que a idéia de dois filhos ser maravilhosa, tem dias que a vida vai sim mostrar seu "Lado B", como disse a Rô.
Aí, eu me pergunto: Daniela.....cê vai dar conta?
E não é do sono, do cansaço físico ou do trabalho todo com fraldas e arroto. Isso também não é fácil, mas é transitório.
Tenho medo é de não saber como criar as meninas, assim, compatibilizando tudo direitinho como gostaria.
Hoje, olho pra Nina e não consigo parar de pensar em como ela ficará com a chegada da irmã. Sentirá minha falta? Vou ter tempo para brincar com tinta, que ela tanto adora? Vou dar conta de acordar à noite para fazer companhia a ela, naquelas noites em que a pequena só quer a mãe?
E a Alice, como ficará? Aliás, coitada da Alice, até hoje não comprei nadica prá ela, nenhum bodyzinho sequer...
Sinceramente, ainda não tenho resposta para essas perguntas e nem consigo controlar meu choro ao pensar nessas situações.
Minha cabeça fervilha e não ando dormindo direito.
Para você, Rô, todo meu carinho e um grande abraço! (sou sua fã, cê sabe!)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Mais um registro

Terça passada acordei com uma idéia: tirar a fralda da Nina, pois, ela já tava dando sinais de que a hora do desfralde tava chegando.
Corri em tudo quanto é blog das "amiga", li, li, li (ai, amores....obrigada por mais essa!), comprei umas 20 calcinhas novas e um troninho para a casa da vovó, coloquei a "Barbinha" (barbie pequenininha, em ninês) sentada na privadinha do lado da dela no banheiro e, pow...começamos a brincadeira da quarta-feira mesmo!
Ela acordou com a fralda sequinha, como vinha fazendo. Coloquei no vaso e ela fez aquele xixi bem grandão. Pensei: vai ser moleza desfraldar a criança!
Sentei ela no meu colo e expliquei que iria prá escola sem fralda. E que, caso, quisesse fazer xixi ou cocô, era só pedir para a Tia Claudia.
Claro que a explicação não foi assim tão seca. Fiz mil e uma gracinhas. Ensaiamos gritar "xixiiiiiii" e até inventei uma história de uma princesa que só fazia xixi na privadinha. Saí de casa convencida que o negócia ia dar certo, de primeira.
But..........
Não foi bem assim.
De quarta até sexta, ela fez xixi na calcinha toda hora. Não pediu nenhuma vez para ir ao banheiro. Na sexta, fez até cocô! E quando eu tentava levá-la até o banheiro, era uma gritaria só. Birra, gente. Birra.
E se sentava na privadinha não fazia nada!
Pensei então: será que tá na hora?
Corri nos blogs de novo, joguei no google e perguntei para uma amiga pediatra. Todos foram unânimas em dizer: começou, não volta atrás.
Respirei fundo e segui.
No final de semana, como saímos muito, acabei desencanando um pouco do desfralde e da minha insistência em conseguir, a todo custo, que ela fizesse xixi no vaso.
Pois é, acho que foi aí é que a história mudou de rumo.
Desde segunda, Nina parece outra pessoa. Foi para o banheiro sozinha, fez tudo na privadinha. Deu sim, umas escapadelas, super normal.
Mas não se recusa mais a sentar na privada e até gosta.
A gente ainda aplaude a pequena a casa acerto, que é prá incentivar a brincadeira.
Agora já vejo uma luz!
Vai dar certo sim. Mas a seu tempo. Se para uns demorou 2 dias para o desfralde, aqui vai demorar um pouquinho mais.
Só não vale ficar mais ansiosa como eu fiquei. Isso acabou atrapalhando deveras o processo...
Então, aqui vai meu conselho: relax turminha! Funciona, viu!
E que fique o registro para a posteridade: Nina agora, anda desfilando por aí de calcinha rosa, dando tchau pro xixi e tudo! Só não avisem a Playboy, porque o pai dela me mata se qualquer proposta indecorosa chegar aqui em casa!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Daine dos Santos...

...que se cuide! Alice tá chegando para arrasar, meu bem! Se dentro da barriga, com apenas 16 semanas, a menina já anda dando uns "duplos twists carpados", imagina só quando resolver dar o ar da graça aqui do lado de fora da barriga....
Vocês nem imaginam como ela fica quando eu como chocolate!
Dança e me cutuca sem parar!
Sei não...mas acho que não deveria ter levado ela naquela baladinha que fui com a Nina. Cher não deve fazer bem para bebezicos tão pequenos...
Mas, que é delícia, isso é!
Eta sensaçãozinha boa essa, heim!
...............suspiros................

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Didi

Oi? Alguém já ouvir falar num tal de "Didi"?
Não é aquele dos Trapalhões...o mocotó-sonrisal-gardenal-paracetamol-ibuprofeno (ai...esse tempo seco!), porque eu já mostrei ele prá criança e ela não o reconheceu.
O fato é que esse "Didi" não sai da boca da Nina e é usado quase em todas as situações.
Domingo ela não quis colocar um vestido que eu tinha escolhido prá ela. Mostrava o guarda roupa e pedia o "Didi" (?!).
Mais tarde, na pracinha, ela bateu em uma menininha. Eu e o Má falamos que não podia fazer aquilo, que era feio. Perguntamos se o papai e a mamãe batiam nela. Ela disse que não, que só o "Didi" é que batia (ai, ai, ai...confundi...)
Indagada a respeito de quem seria esse "Didi", Nina se limita a dizer que ele mora perto da casa do gato (mais ?????!!!!).
Então, não vendo alternativa, apelo mais uma vez a vocês, amigas queridas: Quem é o "Didi"?

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Baladinha

Daí que ontem o Marcão teve reunião à noite e a casa ficou todinha para a mulherada!
Uhhhhhhhhhhhhhuuuuuuuuuuuu, como diria a Ciça!
Então, já que a noite era nossa, resolvemos brincar de clube da luluzinha total.
Começamos no pula-pula. Na cama da mamãe, é claro, que é prá ser mais emocionante.
Depois, fomos colocar colares e pulseiras e brincar de desfile.
Passamos batom e blush.
Lindas e loiras (jeito de falar, gente, tô mais prá dálmata do que prá loira!) decidimos brincar de monstro! E a gritaria rolou geral! Adoro!
No final, como toda boa festa de luluzinha pede, rolou Cher no DVD.
Só dava eu, Nina, Alice e Mel no "I believe" !
Cher: musa, diva, inspiração! Ou, como diria a Nina, "a bailalinona Angelinona"! angelina balerina? Hum...como assim....)
Depois de tanta farra e do maior porre de água que já tomamos nessa vida, só nos restava "si jogar" no sofá da sala para esperar o soninho chegar, vendo a Willa brincar com sua girafa.
Sono este, aliás, que não demorou nem 10 minutos para aparecer....é...filha...balada em plena quarta-feira...cansa...um dia você ainda vai me dizer isso...pode crer (será?!)
Pena a máquina estar com a bateria zerada. Perdi cada foto!
Mas vai ter mais! Com direito a Ivete e a suco de abacaxi com couve e hortelã, que, alimenta e faz bem e dá um ânimo daqueles!
Vocês estão convidadas! Depois ligo marcando a data e a hora, falou?!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Coisas de irmã mais velha

Eu e Nina estávamos na fila para comprar pão no supermercado ontem à noite.
Na nossa frente tinha um casal com uma menina de, mais ou menos, 1 ano.
Nina olha prá ela e diz: "Imé que cê chama?"
O pai responde: Bia. E pergunta: e você?
Ela, toda simpática, devolve:
"Nina, e essa aqui, colocando a mão na minha barriga, é minha "imã".
Fofa não, né?
Sei que a fila toda deu risada da pequena e a senhora que estava atrás de mim insistiu, por mais de 40 minutos, prá que eu doasse minha filha prá ela!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Shrek versão rosa

Ontem, quando fui buscar a Nina na escola, me deparo com a seguinte cena:
Ela, de melissinha rosa, tic-tac rosa no cabelo, blusa rosa, com cara de menininha meiga, soltando uns "puns" bem altos (desses bem barulhentos mesmo...), no meio de uma rodinha de amigos que se fez em volta dela. Amigos estes que deliravam a cada "pum" novo e chegavam a deitar no chão de tanto dar risada! Aliás, Nina também tava rolando de rir! E a professora também....e os pais que chegavam para buscar os filhos também...a tia da cantina também...e eu também!
Agora um esclarecimento: juro que não ensinei isso pra ela! Juro!
E ela também nunca assistiu nenhum filme do Shrek...
Má, foi você?


Quem diria...heim, D. Nina!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Apresentando....

ALICE
(nome escolhido pelo papai e, prontamente, aceito pela mamãe e pela Nina, porque, né...é lindo!)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Cristo Redentor

Na entrada da cidade onde minha mãe mora, tem a clássica figura do Cristo de braços abertos - beeeeem típica, aliás, em cidades do interioR.
Nina passa por lá desde pequena, quase todos os dias e nunca tinha se manifestado.
Mas não é que ontem, ao ver a estátua, ela me solta a seguinte pérola:

Ola lá mamãe.....o papai do céu gandão de braço abrido!

Acabou levando umas dez mordidas, porque, ah...eu não aguento tanta fofurice assim!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sabe...

...quando você quer escrever um post especial, contando uma coisa super boa, e, simplesmente as idéias fogem da sua cabeça?
Eu ando assim desde a última sexta-feira.
Pensei em vários títulos. Escrevi várias frases. Algumas mais emocionantes. Outras engraçadas.
Mas acabei não encontrando o tom exato para dimensionar a felicidade que foi descobrir que vem mais uma MENINA por aqui!!!!
Segundo o exame de sexagem fetal, com 97,2% de probabilidade, o "irmão", na verdade, é uma "irmã".
Muuuuuuuuuiiiiiiiiiiiiiitttttttttttoooooooooo BOM. MUITO!
Agora começa a saga pelo encontro de um nome para a pequena.
Eu gosto de Ana.
Papai ainda não fez sua escolha (Má, você tem até sábado, para dar uma sugestão, heim!)
E para a Nina, a "irmã" pode se chamar Nina de novo, mamãe, Barbie, Minnie e só.
Mas essa...é outra história....
Beijo prá vocês!
Torçam pelo Marcão! Três meninas em casa, não deve ser fácil não!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Boa da cabeça

Gente, não ando muito boa da cabeça não!
Esquecida...que só vendo....
Só nessa última semana, deixei meu celular em uma loja do shopping, perdi meu cartão do banco (mas encontrei....), não vi um convite de aniversário que a Nina tinha recebido e que ficou na minha caixa de correio por 15 dias e não levei a roupa na lavadeira, hábito de todas as quartas-feiras.
Talvez seja o stress do trabalho, ou, quem sabe, a correria da preparação do aniversário da pequena.
Mas, alguma coisa me diz que isto pode estar relacionado aos hormônios da gravidez....
Sei não.
Só sei que vou ali resolver umas questões de lógica prá treinar meu cérebro...vai que o negócio piora e eu saio na rua com um sapato de cada cor...huuuummmmm...

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A preguiça, o choro e a vontade (ou, não sei que título dar a esse post)

Tá bom, confesso: sumi por pura preguicite mesmo!
Mas tá tudo bem por aqui.
Nina sarou da estomatite (aquela praga abominável) e, há uma semana, tem dormido durante a noite toda. Isso mesmo, sem acordar para me chamar nenhuma vez! E o que eu fiz para merecer essa benção? Não sei, gente. Juro que não. De repente ela ficou assim...Tomara que essa não seja mais uma fase e que esses dias de bela adormecida, fiquem, prá sempre (ai Jesuis, me escuta!).
Já eu, além de preguiçosa e cansadaça, ando sensível até.
Ontem mesmo chorei horrores porque uma mal educada fez uma grande grosseria comigo na rua. Na hora do almoço fui comprar frango pro churrasco de domingo. Parei o carro em frente de um "sacolão" desses que vendem verduras, sabem. Desci, peguei Nina no colo, fechei a porta e tentei seguir pro supermercado, que fica ao lado de onde tinha parado. Quando a dona do lugar viu que eu não ia entrar dentro de seu estabelecimento, começou a gritar lá de dentro mandando eu tirar o carro da frente do lugar. Dizia que era garagem. Que seu eu não tirasse o carro dali, imediatamente, iria pedir para o caminhão da empresa passar por cima do meu carro e destruí-lo. Tentei dizer que não havia sinalização de "proibido parar", mas a mulher passou a berrar comigo. As pessoas que estavam passando até pararam prá ver. Morri de vergonha.
Não quis dizer mais nada. Entrei de novo no carro, coloquei Nina no meu colo e fui prá casa chorar.
E chorei, mais ou menos, uns 30 minutos. E pensei o que será que eu tinha feito prá receber tanta grosseria gratuita assim? E ainda por cima na frente de uma criança de 2 anos? E aí chorei mais, por mais outros 30 minutos...
Só parei quando o Má veio com aquela picanha com gordurinha pro meu lado!
Viram, tô ou não mega sensível? Se fosse em outra época, acho que antes de chorar, eu também teria dito umas poucas e boas para a "dona" do sacolão. Mas ontem eu não dei conta!
De resto, acho que uma ligeira barriga me apareceu.
Fazendo xixi de 5 em 5 minutos.
Peitos doloridos.
E uma imensa vontade de ver "o irmão" de novo. Saber se tá tudo bem com ele...Sei não se antes do dia 05/08 (quando tenho ultra marcada) não invento alguma coisa pro meu GO...só prá ele me indicar um ultra básico...(ai, gente, juro que fiz isso com a Nina, vocês acreditam....rárárá!) - ainda mais agora que li o lindo post que a Carol fez e super me identifiquei com ela....
Prometo voltar logo.
Com posts menos doidos e misturados.
Beijo.
Dani

terça-feira, 6 de julho de 2010

Operação chupeta

Quando você acha que tudo está perdido, que você não vai mais dormir à noite porque sua filha perde a chupeta três ou quatro vezes na madrugada e te chama insistentemente, e, em desespero resolve contar sua história no blog e pedir ajuda prás "amiga".... você percebe que este não é o fim do mundo.
Tem coisa pior.
E o pior é sua filha pegar um negocinho chamado "estomatite".
Desde quinta-feira passada, Nina tá com isso.
Febrão (39/40) por uns 5 dias e que voltava em intervalos de 6 ou 7 horas. Enjoada prá caramba. Não come quase nada. Até leite anda recusando. Boca e garganta cheias de feridinhas. Gengiva vermelha e inchada. Acordando de hora em hora.
Sim, de hora em hora (alô Giu...lembrei tanto de sua Looloo esses dias....).
Fora que não quer mais dormir na cama dela.
Então, tendo em vista o caos que se instalou lá em casa, a operação chupeta foi, momentaneamene, abandonada.
Voltaremos com os próximos capítulos dessa jornada, assim que Nina sarar dessa porcaria que não deveria existir na face da terra... #%*$@ (isso é um xingamento sim!)!!!!
Obrigada, queridonas, por todas as preciosas dicas.
Adoro vocês....
Beijo.
Dani

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Outra carta

Nina, quando você fez 11 meses, a mamãe te escreveu uma carta.
Agora, um ano depois, resolvi te escrever de novo que é prá te contar da nossa vida desde lá.
Filha, nesse último ano você descobriu o mundo e, por tabela, deu outros olhos e outro jeito de enxergar a vida para mim e para seu pai.
Você aprendeu a falar, assim, direitinho, com todos os "esses". Eu deixei de ser a "mãmã" e passei a ser a "mamãezinha linda". Já o "papá" virou o "papaizão Macão". Hoje em dia você fala frases complexas, como aquela que saiu outro dia na casa da vovó, quando estava dentro do cercado de seus primos: "Socolo, me tila daqui que eu to pesa!".
Você continua dando trabalho para comer. Seu paladar é apurado, quando o assunto é comida salgada. Gosta de batata frita, pipoca, arroz, picanha, ovo de codorna e, acreditem, de quiabo frito. Mas doce, você não recusa não. Vai do brigadeiro à bala de coco, passando pelo doce de leite e pelo danoninho.
Você é super simpática. Conversa com quase todo mundo. Só não consegue encarar pessoas vestidas de branco ou de jaleco, porque, né, seria demais ter simpatia com a trupe dos médicos. E por falar nisso, você odeia ir ao médico, ao hospital, tomar vacina e remédio. Quando chegamos perto da rua onde fica o hospital daqui, você já começa a falar "não, não, não".
E com razão, né! Nesse último ano você pegou virose de tudo quanto é jeito: com febre, vômito e diarréia. Teve dor de garganta e dor de ouvido. Teve assadura. Ontem pegou estomatite. E, outro dia, quebrou a clavícula...
Você entrou prá escola. Descobriu o que é ter amigos e como é gostoso abraça-los quando os encontra sem querer em alguma festinha. Também descobriu que a "Tia Cau" e a "Tia Naná" tem colinhos prá lá de bons e que elas são divertidas demais, porque te ensinaram a sujar as mãos com tinta e cola com gliter, que não sai da roupa nunca mais.
Ah...e você andou de avião e conheceu o mar.
E aprendeu a fazer birra e mostrar a lingua.
Você não tem medo do escuro.
Você é são paulina, daquelas que dá beijo no escudo do time da camiseta do papai.
Você acorda e dá bom dia para Mel, que te dá uma lambida, todos os dias.
Você pula, corre, pula, dá risada alta, pula de novo e assusta a gente dizendo que a "buxa" vem pegar. E pula de novo!
Se paixonou pelo Rato do Palavra Cantada, pelos Backyardigans e pela Minnie. Mas não pode nem ver a capa do DVD do Cocoricó, sei lá porque.
Você demora a dormir. Só se cansa lá pelas 11 da noite.
Mas quando dorme, ainda fica com aquela cara de anjinho...(suspiros...).
Você está vivendo sua primeira Copa. Se vestiu de verde e amarelo, fez barulho com a tal da vuvuzela, gritou "gol do Basil!" e anda rezando, como a gente, para que o "Basil" fature mais essa!
Você faz carinho, dá beijo e abraço. Adora ir prá cama da mamãe e do papai lá pelas seis da manhã.
E aperta os olhos quando a gente pede para fazer pose prá foto.
Ah...e você dançou na festa junina da escola, fazendo a gente chorar na platéia.
E, finalmente, você ganhou um enorme presente outro dia atrás: um irmão.
Filha, "o irmão" (é assim que você fala quando olha prá minha barriga) ainda não deu as caras por aqui. Tá aqui dentro da mamãe crescendo, crescendo, prá chegar cheio de vida, nas nossas vidas. E quando isso acontecer, você vai ver, querida, como é incrível ter um irmão.
Viu, filha, como o mundo se abriu prá você nesse último ano?
Estar do seu lado, te acompanhando nessa viagem, é a coisa mais emocionante que já me aconteceu.
E ver o mundo, assim, sob o seu ponto de vista é apaixonante.
Te amo.
Te amamos.
Mamãe, papai e irmão.

Nós quatro

terça-feira, 29 de junho de 2010

Atenção Liga das Super Mães Blogueiras

Estou com problemas.
Com a chupeta.
Desde o dia que vi Nina, recém nascida, ainda no hospital, com ela na boca e curtindo muito aquele suga suga todo, pensei: ...vai ser difícil tirar isso dela.
A menina AMA a tal da "pepê" como ela diz.
Hoje em dia, aliás, é "pepezinha" prá lá e prá cá.
Durante o dia, até que ela passa bem sem a tampa de borracha, como diria Arnaldo Antunes.
Só pede na hora da soneca da tarde.
Mas, à noite só dorme com a chupeta e, é, justamente aí que mora o problema.
Se ela acorda sem a "pepê", fica lá chorando na cama dela e me chamando. E isso acontece sempre, 3 ou 4 vezes durante a madrugada.
Daí lá vou eu achar a dita cuja no escuro e botar na boca da criança, que, imediatamente, volta a dormir.
Mas, quase dois anos depois dessa rotina, eu juro que tô meio cansada deste sono picado. Ainda mais agora que, além das 3 vezes que acordo para achar a chupeta, levanto outras 4 para fazer xixi.
Assim, decidi que é hora de parar com o "pepê".
Por isso, convoco vocês, mães blogueiras queridas, companheiras da Liga das Super Mães, para me ajudarem!
Como é que eu faço isso? Alguém já fez e pode me dar a receita?
Help me!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Versões de Nina

Ah...como faz um tempão que eu não coloco foto dela aqui, fiz esse post hoje, com algumas versões recentes da pequena, tudo assim, legendado, que é pra ter graça, né!
Agora, mirem a criança!

1) Nina modelete, vestindo "Minha mãe que disse!", da querida e poderosa Rô, mãe do Noah (que, aliás, tá na maior paquena com a pequena!). Pausa para o gritinho da mamãe aqui: esse jardineira é lindaaaaaaa e essa carinha da Nina...aiiiii..morri!



2) Look "Suri Cruise pode morrer de inveja, porque, ao contrário de você, eu posso e adoro, usar roupa velha e me sujar no parquinho!"
3) Eu também tenho uma vuvuzela...mini (graçasadeus!) mas ainda assim, uma vuvuzela!


4) E, finalmente, um sorriso e tchau, que prá não cansar minha beleza....

terça-feira, 22 de junho de 2010

Só love, só love

Tinha muito medo de não gostar do novo bebê, assim, desse tanto, que eu gosto da Nina.
Sério, desde que me descobri grávida, perdi noites de sono pensando nisso.
Mas ontem, ao ver o bebê pela primeira vez, tão pequenininho dentro de mim e já com um coração batendo a mil, não segurei minha emoção, e todo aquele medo, de repente, perdeu o sentido.
O amor não se divide. Se multiplica, gente!
E como é bom ficar inundada de amor!

PS: segundo o ultra, estou com 6 semanas e 3 dias de gestação e o bebê, que ontem tava com 0,45 cm, chega em fevereiro, perto do dia 13.
Iupi!!!!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Foi assim...

Eu e Marcão já havíamos combinado: este ano Nina iria ganhar um irmãozinho ou irmãzinha.
A consulta de rotina no meu GO estava marcada para abril. Fiz todos os exames e tava tudo certinho. Então, contei prá ele dessa nossa intenção. E não é que ele me animou? Disse que, talvez demoraria alguns meses para engravidar e que seria melhor tirar o Mirena djá!
Ui...confesso que nessa hora de meu um certo medinho...mas, encarei. No dia 21/04, feriadão, tirei o DIU.
Desde então, nada de menstruar.
Pensei: nunca que tô grávida assim de primeira. Tudo bem que, vamos dizer, treinamos bastante nesse período, mas não acredito que conseguiria embarrigar assim tão rápido.
No dia 01 de junho decidi que iria retomar a malhação. Fiz um teste de farmácia e deu negativo.
Nesse mesmo dia, Nina me aparece com dor de garganta e não fui prá academia.
Na quinta, 03/06, foi aquele feriado fatídico do tombaço da Nina.
No sábado, a dor de garganta dela piorou, virou dor de ouvido com febre de 39.
Fiquei péssima, vocês sabem, e nem me lembrava mais dessa história de menstruação.
As coisas só se acalmaram no meu coração na última terça, dia 07.
Acordei e percebi que meus peitos estavam doloridos. TPM ou gravidez? Ó dúvida...
Marcão comprou dois testes (porque né, ele sabe que eu adoro um teste de farmácia...).
Fiz o primeiro na terça à noite: duas listras, mas uma bem fraquinha.
Na quarta de manhã foi a mesma coisa.
Fui pro GO e ele, de novo, já queria me dar os parabéns (lembram da história da Nina?).
Mas dessa vez que já fui armada: não, não, não, nada de parabéns sem o exame de sangue. Duas listras fraquinhas não confirmar nada. Hum... (brava...).
E lá fui eu tirar sangue.
E não é que deu POSITIVO!
Assim, descobri na quarta, dia 08 de junho de 2010, que o(a) segundo (a) tá a caminho.
Mas não sei de quantas semanas eu tô e nem quando vai nascer (não menstruei...lembram...).
Na próxima semana tenho ultrasson marcada e vamos descobrir esses dados técnicos. Pode deixar que conto tudinho aqui.
Por enquanto, só tenho a dizer que estamos prá lá de felizes com a notícia.
Comecei a ser paparicada de novo e as pessoas já me olham diferente, mais cordiais que antes.
Meus peitos estão enormes e doem prá caramba e meu humor tá péssimo.
Já Nina, acho que ainda não tá entendendo não.
Quando disse que tinha um irmãozinho na minha barriga, ela me perguntou se também tinha um na minha "teta". Pode?
Beijo queridas! Obrigada pelas mensagens! Nunca vou esquecer desse tanto de carinho!
Dani

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O blog vai ter que mudar de nome

Tava pensando em alguma coisa parecida com:

"Dani, Marcão, Nina e o novo bebê".

Ou, quem sabe:

"Dani, Marcão, Nina e o segundinho"'

Talvez seja melhor:

"Dani, Marcão, Nina e .... (o nome da criança)".


É, gente amiga, entrei pro time (alô Mari, Flá, e !).
Nina vai ganhar um irmãozinho!
Tô grávida!
E MUITO FELIZ!!!
Beijo!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Lições

Essa história da quebradeira da Nina me trouxe algumas lições, daquelas que vão ficar prá vida toda.

A primeira: constatar que não é nada fácil ser pai e mãe. Sei lá, mas tirando aquele primeiro mês de vida, em que o bebê chora mesmo, achei bem fácil essa vida de mãe. Nina é uma criança bem tranquila. Quase não chora. Dorme (na maioria dos dias) bem. Come coisa nutritiva, ainda que como um passarinho. É alegre, simpática, falante. Gosta de dançar e já canta um monte e musiquinha. Enfim, dessas crianças que enchem os pais de uma alegria incomensurável a cada nova gracinha que faz.
Isso tudo é fácil.
Difícil mesmo foi vê-la chorar de dor e não poder fazer nada. Difícil está sendo ver ela fazer tudo com a mão direita, porque o lado esquerdo ainda dói. Difícil ver ela chorar ao se virar do lado esquerdo da cama. Mais difícil ainda é saber que, mesmo sendo responsáveis por ela, não conseguimos evitar que isso acontecesse. O nó na minha garganta ainda está latente.
Tudo bem, concordo que posso não ter sido culpada pelo acidente. Eles acontecem mesmo. Mas a culpa vai além disso. Sinto culpa por ter acreditado que ela poderia ficar, ainda que por alguns minutos, sem o meu olhar protetor de mãe.
Tinha me esquecido desse outro lado. Do lado "black" da coisa.
Nisso, o tombo até que ajudou. Me deixou mais alerta, mais atenta e me mostrou que não existe vida 100% cor de rosa. Às vezes é difícil mesmo. Outras mais fáceis, mas tranquilas. Viver é assim mesmo. (Tudo bem, Manoel Carlos, pode me chamar que eu aceito o cargo de roteirista da sua próxima novela...).

A segunda: unir, ainda mais, eu e Marcão. É nesses períodos "brabos" que se vê até onde nosso amor é capaz de ir. Sei que na hora do susto a gente fala bobeira, fica nervoso e até bate as portas. Isso tudo passa, é esquecido. O que fica é a lembrança daquele abraço de alívio por não ter acontecido nada de mais grave com a pequena e as juras de que, seja o que vier, enfrentaremos juntos. É bola no peito e gol ... é gol amor!

A terceira: perceber que ainda existe muita gente boa nesse mundo. Gente que, sem ao menos me conhecer, é capaz de deixar tantos recados lindos que confortaram o coração desta mãe que vos fala. Essas são vocês ( Paula, Rô (do Noah), Fer (Mamma Mini), Flávia (avassaladora), Fer (mãe do Pitos), Rê, Mari, Paloma, Lia, Fabíola, Pat, Letícia, Ara, Flávia (Astronauta), Rô (da Luisa e da Rafa, Nine e Dione).
Obrigada, obrigada, obrigada.
Vocês arrasaram, como sempre!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Essa história eu não queria contar

Tô triste. Muito.
Ontem, por descuido meu, Nina caiu da escada do pula-pula e acabou quebrando a clavícula.
E nem adianta ninguém me dizer que a culpa não é minha.
É.
Eu não tava olhando, me distrai conversando com outra pessoa e não vi ela cair. Nem sei como foi, nem consegui explicar para o médico.
Me lembro de ter olhado prá ela uns dois minutos antes. Ela pulava, alegrinha, com a Júlia e o Joel, eu acho. Alguém me chamou. Me virei e tirei os olhos dela. Um segundo depois, só vi a minha pequenininha no chão, chorando de dor.
Pior cena da minha vida.
Peguei ela no colo e comecei a examiná-la para ver onde tinha machucado. Passei a mão na cabeça dela por várias vezes, meu medo era que ela tivesse batido a cabeça. Mas não senti nada (graças a Deus). Depois, vi que tinha se formado um carocinho perto do pescoço, bem em cima do osso da clavícula.
O Má chegou nessa hora. Ficou apavorado. Saímos correndo pro hospital. Pediatra, muito choro (meu e dela), ortopedista, muito choro (meu e dela), raio-x, mais choro e diagnóstico: clavícula quebrada. Colocaram uma faixa em forma de "8" nos ombros dela e receitaram um analgésico.
Três semanas assim.
Passou a noite bem, mas hoje de manhã se queixou de dor.
Sei que vai passar, que ela vai ficar boa e que daqui uns anos vou contar pros filhos dela, que a mãe deles caiu e se quebrou com 1 ano e 10 meses.
Mas hoje, não consigo. Só penso que a história poderia ser diferente. Que eu não deveria ter tirado os olhos dela, que eu, sequer, tinha que ter alugado aquele pula-pula.
E como dói ,ver ela tão pequena sentindo dor.
Tô triste. Muito.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Poliguota

Ontem, depois do banho, ouço Nina cantarolar uma música no quarto.
Não entendi a letra.
Cheguei mais perto e ouvi assim ó:

Baby, Baby, Babyyyyyy....

Viram só no que dá sintonizar o rádio do carro na Jovem Pan?
Minha filha virou poliguota!
Graças às 7 melhores da parada!
Uhuuuuu!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Nina e Miguel

Eu nasci no dia 17 de outubro.
O Gu, meu primo, treze dias antes, no dia 04.
Sempre fomos vizinhos e crescemos juntos.
Brincamos muito e brigamos também (eu sempre me saí melhor nesse quesito, já que adorava dar mordidas nele - tem até foto dele com o rosto meio roxo....)
Nas fotos da infância, lá está o Sr. Gustavo, do meu lado, soprando a velinha no meu aniversário.
Crescemos, casamos e por sorte tivemos filhos pertinho um do outro.
Nina é de 02 de agosto. Já Miguel é do dia 04 de setembro.
Eles estão na mesma sala na escola. Brincam juntos e se adoram.
Também já brigaram. Nina mordeu Miguel e ele revidou com um tapão nela.
Teve choro e, um minuto depois, já estavam brincando de se esconder atrás do lençol pendurado no varal.
Engraçado isso. Vendo eles assim, me lembro de como era bom quando todos os netos da vó Maria se juntavam para brincar na casa dela aos domingos. Me deu uma saudade desse tempo...
Então, para ficar tudo registradinho aqui no blog, segue um filme que fiz da Nina e do Miguel.
Reparem no abraço!!!
E tampem os ouvidos que a gritaria é grande!!!


terça-feira, 18 de maio de 2010

É de chocolate

Esse dia eu não dei conta de limpá-la apenas com cuspe...ops...desculpe, Marcão, com saliva!
Bem que eu tentei, logo no comecinho da lambança, mas, a coisa foi tomando uma proporção tão grande que eu logo desisti!
Com vocês:

Nina e seu amor por chocolate!




Obrigada pelas fotos Tia Janine e Tio Cairo!
Hummmm ... que saudade dessa trufa!!!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Não fui eu

Era uma vez uma mãe, um pai, uma filha e uma cachorra.
Num dia qualquer de outono, eis que chega a mãe em casa com um pacote de bexigas coloridas.
Encontra a filha e lhe mostra o presente.
A menina adora!
O pai senta na sala, abre o pacotinho e pede para a filha escolher a cor da bexiga que queria ver cheia.
A brincadeira começa então.
O pai enche a bexiga azul, mas não amarra a pontinha. Entrega para a filha que, sem querer, deixa a bola escapar das mãos. A bexiga voa, sem rumo, enlouquecidamente e bate no rabo da cachorra, que, traumatizada, sai da sala em pânico.
Já a menina e o pai ficam às gargalhadas na sala.
A mãe, que até então estava na cozinha, chega.
Vê toda aquela alegria e, com uma pontinha de ciúme da cumplicidade do pai e da filha, decide inventar uma brincadeira muito melhor...
Lembrando que a filha adora o barulho de "páááá" dos estalinhos de festa junina (que ela ama jogar no chão), resolve encher uma bexiga a ponto de estourar.
Coloca a dita cuja no sofá.
Vai para o outro canto da sala.
Respira fundo e sai correndo para sentar na bola, tentando estourá-la.
Uma vez e nada.
Duas vezes e nada.
A filha, do lado do pai, não tira os olhos da mãe.
Terceira vez e "PUUUUUUUMMMM", a bexiga estoura!
E a filha cai no choro....assustadíssima com aquilo tudo...
A mãe ri, descontroladamente e, principalmente, porque a brincadeira que inventou não tinha dado nada certo....
É, mãe não acerta sempre! Às vezes, o tiro sai pela culatra...

Gente, juro, essa mãe aí de cima não sou eu...

domingo, 9 de maio de 2010

O começo

Quando fiquei grávida, eu ainda não era essa pessoa moderna e chic e nem sabia o que era um blog.
Por isso, para deixar viva a lembrança de como foi me tornar mãe, escrevi alguns textos no word e deixei tudo arquivado em uma pasta que se chama "A história da Nina".
Então, para que que esse "Dia das Mães 2010" não passe em branco, segue o primeiro capítulo deste história:

"Cap. 1
2007

Ano importante. De grandes realizações, mas também de recomeço, de adaptação e um pouco complicado.
Por isso, decidimos que o ano teria que terminar bem, com a realização de um sonho: viajar para Fernando de Noronha, no reveillon e para comemorar dois anos de casamento.
(Confesso que a idéia inicial, minha, diga-se, era rumar para Paris, mas, como o clima não era favorável na Europa nesta época, sucumbi à idéia do Má e me empolguei com a viagem para Fernando de Noronha)
No começo de novembro fizemos nossa inscrição em um curso de mergulho, afinal, não teria a menor graça ir para Fernando de Noronha e não mergulhar, não é!
Fiz a aula teórica, apenas.
No final do mês, pouco antes da aula prática na piscina, retrai a intenção de me tornar uma exímia mergulhadora. Minha menstruação estava atrasada e fiquei receosa de fazer os exercícios com o cilindro na piscina. Seria arriscado para o bebê, caso, realmente, estivesse grávida.
Naquela semana, nos últimos dias de novembro tive um sonho: minha mãe dizendo, com muita tranqüilidade, que era para eu me acalmar que a Nina já estava vindo.
Acordei um pouco impressionada e emocionada. Contei para o Má o acontecido: Nina era o nome que eu, há muito tempo, gostaria de colocar em nossa filha, se, por acaso tivéssemos uma.
No dia 05 de dezembro liguei para o Má e pedi para ele comprar um teste de gravidez na farmácia. Tinha lido que o teste funciona melhor quando é feito com a primeira urina da manhã, por isso, tomei a decisão de fazer o tal exame só na manhã da quinta-feira.
Não agüentei. Depois da novela das 8, enquanto o Má estava no computador, me enfiei no banheiro e fiz o teste.
Fiquei meio boba quando vi o resultado. Duas listinhas. Gravidez confirmada. Gritei, chamando o Má. Ele também tinha entendido que o resultado era positivo.
Não sei descrever o que sentimos naquela hora. Acho que nem o Má. Ficamos rindo, nervosos, um pouco incrédulos, mas muito felizes, era evidente.
No entanto, e aí começa a parte engraçada da história, resolvi, ao acordar na manhã do dia seguinte, que iria fazer outro teste, como as bulas recomendavam.
Cheguei mais cedo ao escritório, me tranquei no banheiro, fiz xixi no potinho, coloquei a fitinha de papel e esperei até que as duas listinhas aparecessem. E não é que elas apareceram! De novo!
Diante disso, liguei para o médico e marquei uma consulta para o final do dia.
Nesse intervalo não consegui me concentrar em nada. Queria gritar pro mundo que a gente iria ter um bebezinho! Mas esse fato ainda teria que ser confirmado pelo Dr. Cal, meu médico.
Fui na consulta sozinha, porque o Má também estava no consultório dele.
Contei dos dois testes e o meu médico logo se levantou da cadeira para me parabenizar. Eu, antes de aceitar qualquer felicitação, perguntei se era certeza mesmo que estava grávida.
Ele riu, pediu para que fosse ao banheiro e fizesse um pouco de xixi em um copo plástico.
De volta ao consultório, vi que sobre a mesa do médico, tinha cinco fitinhas de teste de gravidez.
Ele foi colocando uma a uma na urina e em todas elas apareciam as duas listinhas, confirmando, por sete vezes, a gravidez!
Rimos muito disso!
Sai do médico e liguei imediatamente para o Má! Ele ficou muito feliz, dava pra perceber na sua voz o quanto tinha gostado da notícia.
Ao chegar em casa, depois de muitos abraços e beijos, disse que queria contar para minha mãe, minha irmã e prá Ciça a novidade – elas tinham que ser as primeiras (depois de nós) a saber da grande novidade!
Fomos para Sales. Minha mãe estava no posto do meu tio. Pedi para ela ir pra casa. Lá chegando, na presença da Gi, da Ciça, da Tia Isaura e da Cris, contamos sobre o bebê.
Esse foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida. Minha mãe, super emocionada, chorou muito. Eu também. Ficamos abraçadas um tempão, sem falar nada. Eu não conseguiria mesmo falar nada naquela hora. Só queria ficar ali, abraçada com ela, prá sempre.
Depois desse momento mágico, vieram os cumprimentos de todos e a felicidade ficou estampada no rosto de cada um que estava na sala de casa.
Minha irmã ligou para o papai, minha mãe para todas as tias e a Ciça queria ligar para as amigas! Uma folia danada!
Saímos da minha casa e fomos dar a notícia para os pais do Má. Eles adoraram também! Ficaram extasiados com as boas novas, dava para ver na expressão deles o quanto estavam felizes!
Liguei, então, para minha amiga Vi, que estava na aula em Ribeirão. Ela é minha melhor amiga, alguém que, sem dúvidas, torce muito por mim. Contei e ela ficou gritando do outro lado da linha. Muito engraçado!
Então, fomos para casa. Naquela noite, nem eu, nem o Má conseguimos dormir direito. Era evidente que estávamos apreensivos com todo o acontecido, apesar de muito felizes.
Acho que esse sentimento deve ser comum a todos os pais. Dá um enorme medo de não dar conta do que vem pela frente. Aliás, dá um medo danado de tudo!
E foi assim que a história da Nina começou...
Feliz Dia das Mães para vocês, mulherada querida! Beijo especial para minha mãe (te amo, te amo!). Outro prá Ana e prá Jan, as novas grávidas dos pedaço (duvido que vocês fizeram 7 exames de gravidez!!!) que hoje comemoram, pela primeira vez, essa data! Meninas....só tenho uma coisa a dizer: é bom até !!!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Comercial de margarina

Cena 1:
Papai, mamãe e Nina deitados na cama, num domingo de manhã.
Nina solta um pum bem perto do rosto da mamãe.
Mamãe diz: nossa alguém soltou um pum!
Papai: não fui eu!
Mamãe: não foi você, foi ela, apontando para a criança.
Nina diz: foi ela, papai, a Nina!

****

Cena 2:
Domingo, perto das 19:30 hs. Papai e mamãe levando Nina para andar de trenzinho na praça. Todos no carro.
Mamãe olha para a Nina e diz: linda!
Nina, toda feliz, devolve um olhar carinhoso para a mãe e dá um abraço nela.
Depois, olha para o pai e diz: lindo!

****

Cena 3:
Segunda-feira à noite, voltando da casa da vovó Odila.
Mamãe cansada, depois de um longo dia de trabalho.
Nina segue na cadeirinha, no banco de traz.
Depois de 05 minutos viajando, ela diz: Mamãe!
A mamãe olha para traz.
Nina, com rostinho alegre, tira a chupeta da boca e lança um enorme beijo estalado para a mãe (e ainda assopra, que é prá ele chegar mais rápido)!

****

É... é por essas e outras que, depois dela, nossa vida ficou bem mais feliz e que, às vezes, achamos que estamos vivendo como num daqueles comerciais de margarina da TV.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Eu faço e você?

Mães têm alguns hábitos esquisitos mesmo.
Eu, particularmente, depois que virei mãe, passei a ter certos gestos, digamos assim, pouco convencionais.
Limpar a Nina com cuspe, por exemplo. Para eliminar aquela sujeirinha de pasta de dente que fica no cantinho da boca, o melhor remédio é o cuspe da mãe. Não tenho dúvida e nem fico com vergonha. Vou logo metendo o dedo dentro da boca, lambuzando de cuspe para depois dar aquela ajeitada na criança, porque, tadinha, né, é feio ir para a escola com resto de baba na cara. Melhor uma cara limpa (ainda que as custas de saliva de mãe). Ah...e essa técnica tem algumas variações: quando a extensão da sujeira é grande, cuspo na fraldinha e faço uma faxina no rosto dela. Acho que não tem problema não. Mas nunca arrisquei contar isso para o pediatra dela...
Outra mania que adquiri foi a de deixar o nariz da Nina limpinho. Em outras palavras, adoro tirar cocô do nariz dela. Gente, tenho obsessão por isso. Detesto nariz sujo...por isso, nem penso duas vezes e se vejo a caca lá, já vou logo dando um jeito de limpar o salão, não importa onde a gente esteja e nem se há um casal na mesa do lado jantando romanticamente...(é bom para eles aprenderem...rárárá!!!).
Mais: não posso sentir um cheirinho de cocô que já vou logo metendo o nariz no bumbum dela para ver se é dali que vem. Mas, gente, podem me contar, essa mania é meio universal, né não?! Já vi um punhado de mãe fazer isso! Nem adianta negar! Outro dia estava jantando na casa da minha sogra, quando, de repente, um cheiro de cocô invade o lugar. Todas as mães que estavam ali pararam de comer na hora, pegaram seus respectivos rebentos e, automaticamente, aproximaram a fralda na cara para ver de onde vinha o perfume. Depois de acharem o culpado, como se nada tivesse acontecido, sentaram à mesa e continuaram comendo purê de batata.
Se, antes de me tornar mãe, alguém me contasse que fazia isso com os filhos, eu juro que não iria acreditar.
Mas agora, acho tudo tão normalzinho....
E vocês? Confessem vai...qual é a bizarrice que andam fazendo com seus pequenos?
Porque né, acho que não sou a única doida do pedaço! Ou sou?
Beijo!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ela

Se eu faço um carinho, logo ela se apressa em fazer igual: passa a mão no cabelo dele, toda dengosa.
Quando eu abraço, posso esperar: logo ela vem atrás para abraça-lo também.
Anda se metendo no meio da nossa conversa. Seja qual for o assunto, ela solta seus "viu?", "é?", só para chamar a atenção dele.
No domingo, subiu no sofá, se aconchegou no colo dele e por lá ficaram, uns 15 minutos, vendo o jogo do São Paulo.
Deu para chamá-lo de "amor" (assim, como eu faço) ao invés de "papai". Então, ficamos as duas dizendo pela casa: "amor, pega aquilo", "amor, telo a minnie e o painho" e por aí vai...
E ele?
Bom...ontem depois de um dia inteirinho longe da gente, chegou em casa e foi direto falar para ela que tava morrendo de saudade...
Enquanto eu fazia o jantar, ficou horas brincando de roda com ela e suas bonecas. Cantou "palma, palma, palma, pé, pé, pé". Juntos foram assistir um filme de pinguim, enquanto o macarrão ficava pronto.
Depois, fez seu mamá, deu um beijinho gostoso e pediu para ela ir dormir com os anjinhos.
E eu?
Bom, fico de cá, vendo, escutando e me emocionando com tanta fofurice!
(e esperando, do fundo do coração, também ganhar um beijo de boa noite, quem sabe um carinho, um abracinho...)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Urgente! Urgente! A Nana nasceu!

Meninas mães queridas:
Vim correndo só prá dizer que a Nana da Rê Lilata nasceu ontem à noite.
"Toda linda, gostosa e super gorducha, no dia 15/04, 21h57, com 3.835 kg!"- palavras da mãe.
E gente, confirmo: ela é MARAVILHOSA!!!!! Gisele, Isabeli e cia que se cuidem!
Parabéns Rê! Eu, Marcão e Nina estamos muito felizes por vocês!
Beijo

terça-feira, 13 de abril de 2010

É isso aí...

Hoje participei da primeira reunião pedagógica na escola da Nina.
Cheguei e a professora me entregou uma pasta cheia de trabalhos da pequena.
Em meio aquele monte de desenhos coloridos, colagens com papel rasgado e rabiscos fora dos contornos, encontrei uma folha que me chamou mais atenção que as outras.
Sobre um papel branco, havia vários traços em tom azul, com as palavras: mamãe, papai e Mel.
Perguntei à professora, o porquê dessas palavras.
Ela disse, então, que essa foi a primeira atividade livre que havia feito com as crianças (sem tema próprio). E que, quando perguntou para a Nina o que havia desenhado, ela disse as palavras acima, que foram, de pronto, registradas pelas "tias" na folha.
Não aguentei, chorei lá mesmo.
Mamãe, papai e Mel. Nossa familinha.
É, Marcão, acho que a gente tá no caminho certo...

quarta-feira, 31 de março de 2010

A turma da escola

Cresci vendo minha mãe ser educadora. Lembro, até hoje, de quando a acompanhávamos até as fazendas onde ela lecionava. A paciência dela, o carinho com todas crianças, independente de serem elas filhos do patrão ou do cortador de cana, da alegria que tinha ao vê-los aprender a ler e escrever.
Também cresci vendo minha mãe desenvolver projetos educacionais para facilitar a vida da criançada. Uma vez, ela pegou um ovo, colocou em um incubadora (uma caixa, com luz e bem quentinha) só para as crianças acompanharem o nascimento do pintinho. Depois, eles viram esse pintinho crescer e virar galinha. Enquanto isso, aprendiam ciências, matemática, português - tudo assim, baseado no tal pintinho.
Ela era adorada pelos alunos e pelas mães deles. Até hoje, mais de 10 anos depois de se aposentar, recebe mimos de ex-alunos e telefonemas emocionados daqueles que estão se formando e fazem questão de que a sua primeira professora esteja lá, para testemunhar essa vitória.
Muitos deles ainda a chamam de "tia", mesmo já tendo filhos nos braços ou estando de casamento marcado. E ela se enche de orgulho ao perceber que tornou-se inesquecível na vida de certas pessoas.
Escrevi tudo isso, porque tenho percebido a alegria que a Nina tem quando vai prá escola.
Outro dia, meu carro quebrou em frente da escolinha e eu tive que ficar por lá, esperando o conserto. Enquanto esperarava, fiquei de longe observando seu comportamento.
Ela brinca, corre, sobe no escorregador, faz castelos na areia. Também pinta o coelho, faz esculturas sem sentido e abraça os coleguinhas. Morde um ou outro. E leva puxões de cabelo também. E toma suco e danone.
E volta prá casa com um sorriso enorme, que deixa a mamãe aqui toda emocionada, tanto quanto as mães dos alunos da minha mãe.
Assim, prá você não se esquecer, filha, segue aqui, um registro da sua primeira turma da escola. Das tias Nádia e Cláudia e dos seus amigos Miguel, Joel, Júlia, Tiago e Mariana.
Quem sabe um dia, filha, a gente ainda não vai convidá-los para sua formatura, né?!


Miguel, Joel, Tia Nádia, Júlia, Tiago, Nina, Tia Cláudia e Mariana

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