segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ctrl C - Ctrl V

Sexta-feira, 11 da manhã. Tinha uma defesa para impugnar e o prazo vencia na segunda seguinte.
Abri o processo, li minha petição inicial e comecei a ler a contestação (defesa) que o advogado da outra parte tinha feito. Era um processo de indenização por acidente do trabalho.
Assim que botei os olhos no texto, reconheci: aquelas palavras eram minhas. O colega (mui colega!) tinha copiado uma defesa que eu tinha feito em outro processo, apenas mudando os nomes das partes, e assinado, como se fosse ele que tivesse feito.
Surtei na hora. Falei um monte de palavrão e queria ligar pra o tal advogado e xingá-lo de tudo quanto é nome.
Só não fiz isso, porque outro advogado (meu chefe) que trabalha comigo não deixou. Me incentivou a dar o troco em palavras, impugnando a defesa dele (minha!) e ganhando aquela demanda.
E assim foi. Ganhei o processo.
Mas continuo, até hoje, com vontade de "voar no pescoço" do tal advogado.
Por isso, fiquei bastante chateada quando a contou sobre o plágio do perfil dela. Revivi minha indignação. Como é que tem gente capaz de fazer isso? E ainda achar que não tem problema?
Isso é feio e é crime.
Por isso, tô aqui, fazendo parte desta blogagem coletiva, a favor da ética, para gritar aos quatro cantos: não copie, inspire-se!
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