segunda-feira, 31 de maio de 2010

Poliguota

Ontem, depois do banho, ouço Nina cantarolar uma música no quarto.
Não entendi a letra.
Cheguei mais perto e ouvi assim ó:

Baby, Baby, Babyyyyyy....

Viram só no que dá sintonizar o rádio do carro na Jovem Pan?
Minha filha virou poliguota!
Graças às 7 melhores da parada!
Uhuuuuu!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Nina e Miguel

Eu nasci no dia 17 de outubro.
O Gu, meu primo, treze dias antes, no dia 04.
Sempre fomos vizinhos e crescemos juntos.
Brincamos muito e brigamos também (eu sempre me saí melhor nesse quesito, já que adorava dar mordidas nele - tem até foto dele com o rosto meio roxo....)
Nas fotos da infância, lá está o Sr. Gustavo, do meu lado, soprando a velinha no meu aniversário.
Crescemos, casamos e por sorte tivemos filhos pertinho um do outro.
Nina é de 02 de agosto. Já Miguel é do dia 04 de setembro.
Eles estão na mesma sala na escola. Brincam juntos e se adoram.
Também já brigaram. Nina mordeu Miguel e ele revidou com um tapão nela.
Teve choro e, um minuto depois, já estavam brincando de se esconder atrás do lençol pendurado no varal.
Engraçado isso. Vendo eles assim, me lembro de como era bom quando todos os netos da vó Maria se juntavam para brincar na casa dela aos domingos. Me deu uma saudade desse tempo...
Então, para ficar tudo registradinho aqui no blog, segue um filme que fiz da Nina e do Miguel.
Reparem no abraço!!!
E tampem os ouvidos que a gritaria é grande!!!


terça-feira, 18 de maio de 2010

É de chocolate

Esse dia eu não dei conta de limpá-la apenas com cuspe...ops...desculpe, Marcão, com saliva!
Bem que eu tentei, logo no comecinho da lambança, mas, a coisa foi tomando uma proporção tão grande que eu logo desisti!
Com vocês:

Nina e seu amor por chocolate!




Obrigada pelas fotos Tia Janine e Tio Cairo!
Hummmm ... que saudade dessa trufa!!!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Não fui eu

Era uma vez uma mãe, um pai, uma filha e uma cachorra.
Num dia qualquer de outono, eis que chega a mãe em casa com um pacote de bexigas coloridas.
Encontra a filha e lhe mostra o presente.
A menina adora!
O pai senta na sala, abre o pacotinho e pede para a filha escolher a cor da bexiga que queria ver cheia.
A brincadeira começa então.
O pai enche a bexiga azul, mas não amarra a pontinha. Entrega para a filha que, sem querer, deixa a bola escapar das mãos. A bexiga voa, sem rumo, enlouquecidamente e bate no rabo da cachorra, que, traumatizada, sai da sala em pânico.
Já a menina e o pai ficam às gargalhadas na sala.
A mãe, que até então estava na cozinha, chega.
Vê toda aquela alegria e, com uma pontinha de ciúme da cumplicidade do pai e da filha, decide inventar uma brincadeira muito melhor...
Lembrando que a filha adora o barulho de "páááá" dos estalinhos de festa junina (que ela ama jogar no chão), resolve encher uma bexiga a ponto de estourar.
Coloca a dita cuja no sofá.
Vai para o outro canto da sala.
Respira fundo e sai correndo para sentar na bola, tentando estourá-la.
Uma vez e nada.
Duas vezes e nada.
A filha, do lado do pai, não tira os olhos da mãe.
Terceira vez e "PUUUUUUUMMMM", a bexiga estoura!
E a filha cai no choro....assustadíssima com aquilo tudo...
A mãe ri, descontroladamente e, principalmente, porque a brincadeira que inventou não tinha dado nada certo....
É, mãe não acerta sempre! Às vezes, o tiro sai pela culatra...

Gente, juro, essa mãe aí de cima não sou eu...

domingo, 9 de maio de 2010

O começo

Quando fiquei grávida, eu ainda não era essa pessoa moderna e chic e nem sabia o que era um blog.
Por isso, para deixar viva a lembrança de como foi me tornar mãe, escrevi alguns textos no word e deixei tudo arquivado em uma pasta que se chama "A história da Nina".
Então, para que que esse "Dia das Mães 2010" não passe em branco, segue o primeiro capítulo deste história:

"Cap. 1
2007

Ano importante. De grandes realizações, mas também de recomeço, de adaptação e um pouco complicado.
Por isso, decidimos que o ano teria que terminar bem, com a realização de um sonho: viajar para Fernando de Noronha, no reveillon e para comemorar dois anos de casamento.
(Confesso que a idéia inicial, minha, diga-se, era rumar para Paris, mas, como o clima não era favorável na Europa nesta época, sucumbi à idéia do Má e me empolguei com a viagem para Fernando de Noronha)
No começo de novembro fizemos nossa inscrição em um curso de mergulho, afinal, não teria a menor graça ir para Fernando de Noronha e não mergulhar, não é!
Fiz a aula teórica, apenas.
No final do mês, pouco antes da aula prática na piscina, retrai a intenção de me tornar uma exímia mergulhadora. Minha menstruação estava atrasada e fiquei receosa de fazer os exercícios com o cilindro na piscina. Seria arriscado para o bebê, caso, realmente, estivesse grávida.
Naquela semana, nos últimos dias de novembro tive um sonho: minha mãe dizendo, com muita tranqüilidade, que era para eu me acalmar que a Nina já estava vindo.
Acordei um pouco impressionada e emocionada. Contei para o Má o acontecido: Nina era o nome que eu, há muito tempo, gostaria de colocar em nossa filha, se, por acaso tivéssemos uma.
No dia 05 de dezembro liguei para o Má e pedi para ele comprar um teste de gravidez na farmácia. Tinha lido que o teste funciona melhor quando é feito com a primeira urina da manhã, por isso, tomei a decisão de fazer o tal exame só na manhã da quinta-feira.
Não agüentei. Depois da novela das 8, enquanto o Má estava no computador, me enfiei no banheiro e fiz o teste.
Fiquei meio boba quando vi o resultado. Duas listinhas. Gravidez confirmada. Gritei, chamando o Má. Ele também tinha entendido que o resultado era positivo.
Não sei descrever o que sentimos naquela hora. Acho que nem o Má. Ficamos rindo, nervosos, um pouco incrédulos, mas muito felizes, era evidente.
No entanto, e aí começa a parte engraçada da história, resolvi, ao acordar na manhã do dia seguinte, que iria fazer outro teste, como as bulas recomendavam.
Cheguei mais cedo ao escritório, me tranquei no banheiro, fiz xixi no potinho, coloquei a fitinha de papel e esperei até que as duas listinhas aparecessem. E não é que elas apareceram! De novo!
Diante disso, liguei para o médico e marquei uma consulta para o final do dia.
Nesse intervalo não consegui me concentrar em nada. Queria gritar pro mundo que a gente iria ter um bebezinho! Mas esse fato ainda teria que ser confirmado pelo Dr. Cal, meu médico.
Fui na consulta sozinha, porque o Má também estava no consultório dele.
Contei dos dois testes e o meu médico logo se levantou da cadeira para me parabenizar. Eu, antes de aceitar qualquer felicitação, perguntei se era certeza mesmo que estava grávida.
Ele riu, pediu para que fosse ao banheiro e fizesse um pouco de xixi em um copo plástico.
De volta ao consultório, vi que sobre a mesa do médico, tinha cinco fitinhas de teste de gravidez.
Ele foi colocando uma a uma na urina e em todas elas apareciam as duas listinhas, confirmando, por sete vezes, a gravidez!
Rimos muito disso!
Sai do médico e liguei imediatamente para o Má! Ele ficou muito feliz, dava pra perceber na sua voz o quanto tinha gostado da notícia.
Ao chegar em casa, depois de muitos abraços e beijos, disse que queria contar para minha mãe, minha irmã e prá Ciça a novidade – elas tinham que ser as primeiras (depois de nós) a saber da grande novidade!
Fomos para Sales. Minha mãe estava no posto do meu tio. Pedi para ela ir pra casa. Lá chegando, na presença da Gi, da Ciça, da Tia Isaura e da Cris, contamos sobre o bebê.
Esse foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida. Minha mãe, super emocionada, chorou muito. Eu também. Ficamos abraçadas um tempão, sem falar nada. Eu não conseguiria mesmo falar nada naquela hora. Só queria ficar ali, abraçada com ela, prá sempre.
Depois desse momento mágico, vieram os cumprimentos de todos e a felicidade ficou estampada no rosto de cada um que estava na sala de casa.
Minha irmã ligou para o papai, minha mãe para todas as tias e a Ciça queria ligar para as amigas! Uma folia danada!
Saímos da minha casa e fomos dar a notícia para os pais do Má. Eles adoraram também! Ficaram extasiados com as boas novas, dava para ver na expressão deles o quanto estavam felizes!
Liguei, então, para minha amiga Vi, que estava na aula em Ribeirão. Ela é minha melhor amiga, alguém que, sem dúvidas, torce muito por mim. Contei e ela ficou gritando do outro lado da linha. Muito engraçado!
Então, fomos para casa. Naquela noite, nem eu, nem o Má conseguimos dormir direito. Era evidente que estávamos apreensivos com todo o acontecido, apesar de muito felizes.
Acho que esse sentimento deve ser comum a todos os pais. Dá um enorme medo de não dar conta do que vem pela frente. Aliás, dá um medo danado de tudo!
E foi assim que a história da Nina começou...
Feliz Dia das Mães para vocês, mulherada querida! Beijo especial para minha mãe (te amo, te amo!). Outro prá Ana e prá Jan, as novas grávidas dos pedaço (duvido que vocês fizeram 7 exames de gravidez!!!) que hoje comemoram, pela primeira vez, essa data! Meninas....só tenho uma coisa a dizer: é bom até !!!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Comercial de margarina

Cena 1:
Papai, mamãe e Nina deitados na cama, num domingo de manhã.
Nina solta um pum bem perto do rosto da mamãe.
Mamãe diz: nossa alguém soltou um pum!
Papai: não fui eu!
Mamãe: não foi você, foi ela, apontando para a criança.
Nina diz: foi ela, papai, a Nina!

****

Cena 2:
Domingo, perto das 19:30 hs. Papai e mamãe levando Nina para andar de trenzinho na praça. Todos no carro.
Mamãe olha para a Nina e diz: linda!
Nina, toda feliz, devolve um olhar carinhoso para a mãe e dá um abraço nela.
Depois, olha para o pai e diz: lindo!

****

Cena 3:
Segunda-feira à noite, voltando da casa da vovó Odila.
Mamãe cansada, depois de um longo dia de trabalho.
Nina segue na cadeirinha, no banco de traz.
Depois de 05 minutos viajando, ela diz: Mamãe!
A mamãe olha para traz.
Nina, com rostinho alegre, tira a chupeta da boca e lança um enorme beijo estalado para a mãe (e ainda assopra, que é prá ele chegar mais rápido)!

****

É... é por essas e outras que, depois dela, nossa vida ficou bem mais feliz e que, às vezes, achamos que estamos vivendo como num daqueles comerciais de margarina da TV.
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