quinta-feira, 30 de junho de 2011

A escola colorida

Eu e minha irmã na nossa primeira festa junina do "parquinho"...

A escola da Nina tem um projeto muito bonitinho.
Durante todo o primeiro semestre a professora retratou, num diário, a rotina das crianças. Tem fotos, histórias, mãozinhas pintadas, desenhos.
Esse diário, agora, vai para a casa de cada criança.
É a nossa vez de colaborar. Vale tudo: desenhar, colar, escrever, botar foto, contar histórias.
Fui a primeira a levar o diário pra casa, uma honra.
Ainda tô lá, envolvida com imagens, cola e pincel atômico.
Mas a primeira página já ficou pronta.
Tem um desenho da Nina, retratando a escola dela. A escola colorida, como ela faz questão de dizer.
E tem um texto meu. Esse aqui ó. Espero que gostem!

"Não é preciso muito esforço para lembrar o cheiro da sopa de macarrão que a Tia Dalva servia quando eu estava no “parquinho”.
Também me lembro do gosto do giz de cera, porque, sim, eu comi muito giz de cera e massinha de modelar.
E da areia grossa que caía no meu olho toda vez em que brincávamos com os baldinhos no tanque de areia.
Dos amigos, lembro do choro do meu primo Gustavo toda vez que chovia. Da minha melhor amiga, a Carolina e do dia em que o Alexandre roubou meu sonho de valsa e eu bati nele com minha lancheira vermelha do Snoopy.
Ah, e de quando fui noiva na festa junina.
Gostava de me sentar naquelas mesinhas conjuntas com outros colegas e de desenhar. Lembro direitinho quando consegui fazer minha primeira menina, assim, completinha: com cabeça, cabelo, olhos, nariz, boca, corpo, braços, pernas, vestido e laço de fita no cabelo. Os dedos dela eram tão compridos!
Já nas demais artes, nunca fui muito competente. Meus fantoches sempre tinham que virar monstros ou bruxas. Minhas pinturas com tinta, arte abstrata.
A música que eu mais gostava de cantar era “Fui no Itororó, beber água e não achei...”
Sinto saudade da Tia Kazume. Sua calma, entusiasmo constante e todo aquele carinho com que pegava na minha mão para tentar me ensinar a escrever o “D”.
Mundo mágico esse.
Agora, quem desfruta dessas delícias é a Nina.
Me emocionei ao vê-la pintando o muro, brincando de roda e ouvindo histórias.
Me emociono a cada dia, vendo o carinho com que é tratada na escola.
Fico orgulhosa quando ela pede pra passar em frente de sua escolinha aos finais de semana, só pra mostrar pra vovó onde é que estuda, toda feliz.
Quando a gente brinca de escola, Nina sempre quer ser a Tia Analu. Já eu sou a Alice Costa e o papai, o Augusto.
Ontem, pedi para ela desenhar a escolinha e ela fez esse desenho aí embaixo.
Quando perguntei o que achava da escola dela, de pronto, Nina disse: minha escola é colorida. Bonito, não é...
Pensando bem, também achava minha escola colorida. Acho que é por isso que tento passar, constantemente, à minha Nina, todo este entusiasmo pelo aprender.
Quem sabe um dia, não será ela quem estará escrevendo isso para os seus filhos".


Dani
Mãe da Nina
(27/06/2011)"

terça-feira, 28 de junho de 2011

Paralelepípedo

Outro dia estava levando a Nina para um aniversário e ela estava naquela empolgação costumeira do período pré-festa. Falava sem parar. Perguntava se ia ter pula-pula, se o Miguel (primo) também estaria na festa. Me dizia que queria comer brigadeiro, mas cachorro quente não e blá + blá + blá.
Alicinha, acho que influenciada pelo convercê da irmã, começou a soltar gritinhos, que, em dez segundos, se transformou numa cantoria só.
Foi aí que a Nina se irritou e soltou um belo e alto: "Páááááááála Alicinha"!
Expliquei, então, que a Alice estava tentando conversar também. Que não precisa ficar tão brava com a irmã, porque, ela queria era aprender a falar como a gente. E que a mamãe e a Nina tinham que ensinar a Alicinha as palavras...
Silêncio. Dois minutos de silêncio.
Então, Nina, me solta essa:
- Tá bom Alice, eu te ensino a conversar. Fala "Backiardingans"!

(fácil né Alicinha...mas, filha, pensa pelo lado bom da coisa, pelo menos ela não mandou você falar pindamonhagaba!)

PS: mudei a fotinha do blog (que é pra homenagear o primeiro colocado no Brasileirão 2011, hehehe!)

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Cheia de charme

No carro, voltando da escola:

"Nina, seus amiguinhos viram que você cortou o cabelo?
Ahã.
E o que eles disseram, filha? Eles gostaram?
Falalam que eu tô linda!
E você, o que disse?
Eu ri assim: rárárárárá (virando a cabeça e jogando o cabelo para o lado) e falei: ai, pála gente, vai..."

Como já disse Guilherme Arantes (tô véia e breguinha!), cheia de charme essa menina, né não?
Aposto que arrumou uns 10 pretendentes!
Tá preparado Marcão?

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Oração

"Querido Deus,
Não, não vim aqui te mostrar o clipe fofo da "banda mais bonita da cidade".
Vim mesmo é pra pedir uma coisinha: deixa eu dormir por três horas seguidas?
Desde quinta-feira passada, quando todo mundo lá de casa ficou resfriado, a coisa anda feia.
As meninas combinaram de acordar de hora em hora. Nina acorda nas horas pares e Alice nas ímpares. Se bem que essa noite eu até desisti de ver que horas eram e não sei quem me chamou as 2 ou as 5.
Nina acordou gritando porque perdeu o seu paninho e eu quase infartei.
Já Alicinha, anda tendo um caso de amor com meus peitos. Quer ficar lá por horas e quando tiro, chora horrores.
Ando tão atordoada com esse sono picado que até quando elas não choram eu sonho com o choro delas e saio correndo pra ver quem me chama. Aliás, tô confundindo o choro da Nina com o da Alice, e, ás vezes, erro de quarto às quatro da manhã, acordando quem não era pra ser acordada.
O Marcão até que tenta ajudar, mas, elas querem a mamãe. Sempre.
E eu vou né. Zumbi e descabelada, mas vou.
Pego no colo, faço carinho e acho o paninho.
Deixo mamar até dormir no peito, dou beijinho e coloco no berço quentinho.
(e até penso em escrever post no blog)
Mas, tô cansadinha, de verdade.
Por isso, repito: deixa eu dormir por três horas seguidas essa noite?
Só essa, vai...
Todo mundo agora, em coro: Pai nosso que estás no céu...."
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