Era uma vez uma mãe, um pai, uma filha e uma cachorra.
Num dia qualquer de outono, eis que chega a mãe em casa com um pacote de bexigas coloridas.
Encontra a filha e lhe mostra o presente.
A menina adora!
O pai senta na sala, abre o pacotinho e pede para a filha escolher a cor da bexiga que queria ver cheia.
A brincadeira começa então.
O pai enche a bexiga azul, mas não amarra a pontinha. Entrega para a filha que, sem querer, deixa a bola escapar das mãos. A bexiga voa, sem rumo, enlouquecidamente e bate no rabo da cachorra, que, traumatizada, sai da sala em pânico.
Já a menina e o pai ficam às gargalhadas na sala.
A mãe, que até então estava na cozinha, chega.
Vê toda aquela alegria e, com uma pontinha de ciúme da cumplicidade do pai e da filha, decide inventar uma brincadeira muito melhor...
Lembrando que a filha adora o barulho de "páááá" dos estalinhos de festa junina (que ela ama jogar no chão), resolve encher uma bexiga a ponto de estourar.
Coloca a dita cuja no sofá.
Vai para o outro canto da sala.
Respira fundo e sai correndo para sentar na bola, tentando estourá-la.
Uma vez e nada.
Duas vezes e nada.
A filha, do lado do pai, não tira os olhos da mãe.
Terceira vez e "PUUUUUUUMMMM", a bexiga estoura!
E a filha cai no choro....assustadíssima com aquilo tudo...
A mãe ri, descontroladamente e, principalmente, porque a brincadeira que inventou não tinha dado nada certo....
É, mãe não acerta sempre! Às vezes, o tiro sai pela culatra...
Gente, juro, essa mãe aí de cima não sou eu...
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