Acho que eu já contei que aqui em Orlândia, todo domingo é dia de praça e de andar de trenzinho pela cidade.
Tem banda, pipoca, pula-pula e muitas crianças por todos os lados.
Ontem, não foi diferente.
Mas, resolvemos andar em um trem novo que estacionou na praça. Era um caminhão, com dois andares, todo iluminado.
Certeza que a Nina preferiu dar voltinha nesse, abandonando o velho e conhecido trenzinho da D. Neusa e do Seu Luiz.
Então, rumanos para o andar superior do caminhão/trem para dar voltinhas na city.
O trajeto mal começou e o DJ já mandou um pancadão funk de trilha sonora da viagem.
Não gostei nada, mas, como não tinha o que fazer, ignorei a música e comecei a mostrar a cidade do alto prá distrair a Nina.
Não consegui me concentrar.
Umas meninas, de uns 5 ou 6 anos, assim que ouviram o "pancadão funk", levantaram seus shortinhos e começaram a rebolar até o chão, mexendo a cabeça prá traz. Se estivessem em um concurso de melhor bailarina de funk, ganhariam na certa, tal o desempenho em rebolar o créu na velocidade 5.
Fiquei chocada merrrrmo!
Peraí.....onde é que elas aprenderam isso?
Na TV? Em casa? Em festa?
E os pais, acham bonito isso?
Cadê as mães delas?
Minha vontade era de ir lá e mandar todo mundo parar com aquela dança. Aliás, tive que contaraté mil prá não fazer isso.
E, pasmem, eu parecia a única chocada com aquilo. Os outros adultos, não estavam nem aí prá cena.
Meu Deus? Onde é que isso vai dar?
Medo, muito medo do futuro...
Porque, né, eu aqui, preocupada em mostrar Vinícios e Toquinho prá Nina, ensinar o "ciranda cirandinha", enquanto o mundo lá fora se acaba no "vai lacraia"....
Pára aí esse trem que eu quero descer!
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