Quando eu abraço, posso esperar: logo ela vem atrás para abraça-lo também.
Anda se metendo no meio da nossa conversa. Seja qual for o assunto, ela solta seus "viu?", "é?", só para chamar a atenção dele.
No domingo, subiu no sofá, se aconchegou no colo dele e por lá ficaram, uns 15 minutos, vendo o jogo do São Paulo.
Deu para chamá-lo de "amor" (assim, como eu faço) ao invés de "papai". Então, ficamos as duas dizendo pela casa: "amor, pega aquilo", "amor, telo a minnie e o painho" e por aí vai...
E ele?
Bom...ontem depois de um dia inteirinho longe da gente, chegou em casa e foi direto falar para ela que tava morrendo de saudade...
Enquanto eu fazia o jantar, ficou horas brincando de roda com ela e suas bonecas. Cantou "palma, palma, palma, pé, pé, pé". Juntos foram assistir um filme de pinguim, enquanto o macarrão ficava pronto.
Depois, fez seu mamá, deu um beijinho gostoso e pediu para ela ir dormir com os anjinhos.
E eu?
Bom, fico de cá, vendo, escutando e me emocionando com tanta fofurice!
(e esperando, do fundo do coração, também ganhar um beijo de boa noite, quem sabe um carinho, um abracinho...)
