Já faz mais de um mês que ando pensando em escrever esse texto, afinal, esse 14 de outubro não poderia passar em branco, já que, hoje, faz 10 anos que eu e você começamos a namorar.
Não. Não foi nesse dia que nos conhecemos. Foi em setembro, em uma data que a gente não lembra direito, que você olhou pra baixo e me achou (eu até que tava de saltão, mas não conseguia alcançar seus 1,91 m de jeito nenhum!). E a gente não lembra bem desse dia, porque, nem eu, nem você estávamos, assim, muito lá essas coisas naquele fim de baile...
Mas, por mais que memória nos falte com relação ao dia que nos conhecemos, o certo é que, naquele dia, combinamos de nos encontrar no dia 14 de outubro de 2000, numa festa de Halloween na república de uns amigos nossos.
Sinceramente, Má, eu duvidava que você estaria lá. Tanto que me vesti de “Noiva do Chuck”, de batom preto e cabelo armado e fui festar com os amigos.
Quando te vi chegando, gelei, corri pro banheiro, tirei o batom bonito e tentei abaixar o volume dos cachos. Mas e a roupa? Essa não teve jeito. Fiquei lá, de noiva de filme de terror mesmo...
E foi assim, eu de noiva do Chuck e você de jeans e camiseta, que começamos essa nossa história. Não me esqueço desse dia Má, também por ser hilário, mas, principalmente, porque, quando nos beijamos, senti que, sim, era com você que eu queria passar o resto da vida.
Sei lá de onde saiu essa certeza. Mas parecia tão real e verdadeira, que eu acreditei, fielmente, que a gente iria ser muito feliz.
Só não pensei que esse nosso amor pudesse nos trazer tanta felicidade.
Posso ficar, por horas, listando um monte de episódios que nos deixou felizes nesses últimos dez anos. Coisas banais, como tomar chopp no Pinguim e mergulhar em Noronha. Outras, mais importantes, como nossas conquistas profissionais e o nosso casamento lindo. Tudo isso foi bom, muito bom.
Mas, de verdade, o que nos tornou ainda mais felizes e completos foi a chegada da Nina e agora, da Alice.
Sei que essa frase soa como um clichê (daqueles de comercial de margarina), mas, o que não é clichê em se tratando de amor?
Ainda não descobri. Não sei como não parecer brega e boba ao declarar meu amor por você e pelas meninas.
Assim, da maneira mais apaixonada possível, te digo, Má, que eu te amo muito e amo tudo o que a gente construiu até aqui.
Parabéns, meu menino, pelos nossos dez anos juntos!
Um beijo...
Dani
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