Daí que seu filho completa dois anos e com o aniversário ganha mais uma habilidade: a de se tornar uma pessoa entendida, como costumo dizer.
Explico.
Antes a gente podia falar o que quisesse na frente da Nina que ela nem ligava.
Mas, agora, a pessoa entende e quer saber de tudo. E dá sua opinião, como boa representante do sexo feminino.
Outro dia mesmo, o Marcão estava me contando alguma coisa sobre tipos de lentes intra oculares que se coloca nas cirurgias de catarata. Nina, que estava por perto, logo levantou a orelha e disse: o que foi? Vixi...situaçãozinha difícil...
E isso acontece sempre.
Ela quer saber qual o saber do danoninho que tá comendo. As vezes só quer os do potinho vermelho e não os do amarelo. Não aceita comer abobrinha e quer quiabo, nem mesmo a gente falando que abobrinha é um quiabo grandão. Se falamos a palavra "bala" antes do almoço, pronto, ela não come mais o arroz e só quer doce. Está escolhendo suas roupas e os sapatos, que, nunca combinam com o vestido.
Assim, para não tumultuar o ambiente (rárárá!) e manter o ritmo, eu e Marcão desenvolvemos uma linguagem própria quando o assunto são os interesses da pequena, que, por enquanto, vem dando certo.
Funciona mais ou menos assim:
"Eu: o que vamos fazer pro jantar hoje?
Ele: Um egg? Mas tem que ser "d" que ela não gosta de "g" mole?
Eu: tudo bem, mas assopra antes, porque está muito hot".
"Ele: coloco ou não a "F-R -A"hoje"?
Eu: não, coloca só a "c" mesmo, mas a "white" que é pra combinar com o "v"?
Coisa de gente doida, né. Ou de gente (mais ou menos) normal que só quer que a filha coma um ovo com gema dura antes da sobremesa, sem queimar a língua.
Explico.
Antes a gente podia falar o que quisesse na frente da Nina que ela nem ligava.
Mas, agora, a pessoa entende e quer saber de tudo. E dá sua opinião, como boa representante do sexo feminino.
Outro dia mesmo, o Marcão estava me contando alguma coisa sobre tipos de lentes intra oculares que se coloca nas cirurgias de catarata. Nina, que estava por perto, logo levantou a orelha e disse: o que foi? Vixi...situaçãozinha difícil...
E isso acontece sempre.
Ela quer saber qual o saber do danoninho que tá comendo. As vezes só quer os do potinho vermelho e não os do amarelo. Não aceita comer abobrinha e quer quiabo, nem mesmo a gente falando que abobrinha é um quiabo grandão. Se falamos a palavra "bala" antes do almoço, pronto, ela não come mais o arroz e só quer doce. Está escolhendo suas roupas e os sapatos, que, nunca combinam com o vestido.
Assim, para não tumultuar o ambiente (rárárá!) e manter o ritmo, eu e Marcão desenvolvemos uma linguagem própria quando o assunto são os interesses da pequena, que, por enquanto, vem dando certo.
Funciona mais ou menos assim:
"Eu: o que vamos fazer pro jantar hoje?
Ele: Um egg? Mas tem que ser "d" que ela não gosta de "g" mole?
Eu: tudo bem, mas assopra antes, porque está muito hot".
"Ele: coloco ou não a "F-R -A"hoje"?
Eu: não, coloca só a "c" mesmo, mas a "white" que é pra combinar com o "v"?
Coisa de gente doida, né. Ou de gente (mais ou menos) normal que só quer que a filha coma um ovo com gema dura antes da sobremesa, sem queimar a língua.
Mas que é engraçado, ah...isso é!
11 comentários:
Hahahaha! Em casa também tá assim, mezzo inglês, mezzo língua do P ou qualquer coisa para não entornar o caldo...rsrs
Ultimamente tem ocorrido exatamente a mesma coisa, falou suco na hora da comida, pronto, não come porque quer suco. Falou boneca na hora de dormir, pronto, não dorme porque quer brincar. E por aí vai.
Com essas pequenas, todo cuidado é pouco com as palavras...rsrs
beijos
Hahahahah, adorei a estratégia!! Esses pequenos são muito espertos mesmo... Sabe que já tenho que adotar uma técnica pra falar sobre chupeta e mamadeira perto do Bento sem ele entender?? Também soletro as sílabas porque, se ele ouvir, pede imediatamente!
beijo!
Nossa, o André tá igualzinho...presta atenção em tudo. Falamos inglês tb quando ele não pode ouvir...hehehe
E tá cheio de vontades: comprei uma sandália lindinha pra ele e ele nem experimentou, disse que não gostou e não vai usar...vou ter que trocar porque já tentei de tudo e ele nem prova!!!
beijinhos
menina, ainda não cheguei nessa fase...mas ela está logo ali, nos esperando...vou lembrar dessa sua maneira de falar para quando precisar conversar em códigos com o maridão!
Beijos!
Nine
A-do-rei! e ri muito!
beijo
ps.: Não subestime a Nina, hein? daqui a pouco ela responde pra vcs em ingles. hahahaha
Aqui a gente soletra tudo. Porque inglês ela percebe e fica perguntando o que é, é mole?
Beijos
Muito boa idéia!!! aqui em casa o negócio da ficando complicado tb... hahah já entende tudo! e acha a dona da situação pra tudo!! tem que ter uma paciência de jó!!
Aff...
Bjs!!
Dani, eu também falo em inglês com o Marcelo, kkkkk. Nina fica de orelha em pé. E tudo é com ela, sobre ela. E quando a gente tá andando de carro, conversando baixo e ela lá de trás vem do nada e se mete na conversa?
Será que é pra sempre?
Beijos!!
hahahahahaha
estamos no mesmo barco!
em casa é exatamente assim.
hahahahahah
bjocas
Dani, exatamente a mesma situ too, e o pior, é que quando a gente fala algo em inglês pra ele não entender, ele pergunta: "do que vcs tão falando?" dá pra aguentar? rs rs rs agora é o perigo de repetir coisas indevidas, tomar um cuidado master na hora de falar qualquer coisa.... tudo sugestiona...rs
beijos queri
Ótimo! E prepare-se, viu? Eu e meu marido tivemos essa ideia de só falar inglês quando o assunto é proibido e o resultado disso é que hoje, aos seis anos, ela entende quase tudo em inglês. hehehe (o que não deixa de ser uma coisa boa tb).
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