Lecionava para crianças de seis, sete anos.
Mas nunca deu aula para mim e para minha irmã, porque temia super proteger ou super esperar da gente.
Em casa, acompanhava os projetos dela e desejava, do fundo do coração, que algum dia ela resolvesse ensinar as próprias filhas.
O que não aconteceu, como já disse.
Mas, ela dava seu jeito.
Sempre ajudava com os trabalhos. Dava idéias, comprava canetinhas brilhantes, cartolina amarela, costurava roupas para os fantoches, abria a casa para a sala inteira se organizar durante as gincanas.
Porque para ela, tão importante quanto saber ler, escrever e fazer conta de matemática, era transformar isso tudo numa coisa gostosa de se fazer.
E aí chegou a minha vez.
E a herança genética falou mais alto.
Não dei conta de ficar olhando a escola pelo portão de fora, ali, toda telespectadora, né Silvio?
Tinha que entrar, tinha que dar idéias, tinha que sugerir livros, tinha que organizar uma feira de troca de brinquedos, tinha que participar.
Porque a coisa funciona muito bem quando os pais são parceiros. Dos filhos e da escola.
Sobra benefício pra todos os lados.
Só sei que, de "mãe voyuer da hora do intervalo do lanche" fui promovida a "atriz coadjuvante da peça do fim de ano" da escolinha. Olha que chic!
Ano que vem, tem mais!
Ano que vem, quero mais!
A Bailarina, o Rei Momo e a Elefantinha!
1 comentários:
Oi!
To passando para lhe desejar um final de ano maravilhoso e um 2013 especialmente feliz!
Tb vim lembrar que segunda-feira é o último dia para concorrer a brinquedos geniais da Xalingo lá no meu blog: http://coisasdamaura.blogspot.com.br/2012/11/concurso-cultural-natal-especial-com.html?m=1
Abçs, Maura
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