Já ensaiei vários textos sobre a questão carreira -x- maternidade.
Em alguns momentos enalteci a carreira, defendi a Claudinha Leite que deixou o filho recém nascido e foi cantar no trio elétrico.
Em outros, não me aguento de saudade das meninas, acho que ando perdendo coisas importantes da vida e quero correr pra casa pra cheirar o cangote delas.
Em ambos os casos, os posts ficaram sem conclusão.
Libriana até o último fio de cabelo eu não me decido sobre isso (morro todo dia pra escolher o sapato que coloco, imaginem!!!).
Acho lindo, maravilhoso ser mãe em tempo integral. Tenho inveja de quem leva essa vida. Porque deve ser bom demais estar ali, toda hora.
Mas também admiro as executivas de terninho, determinadas.
Em meio a essa bagunça da minha cabeça, acabei achando um jeito de me encaixar.
Flexibilizei meus horários. Trabalho e faço coisas só pra mim (ginástica e unha, por exemplo) no horário em que elas estão na escola. Concentrei as atividades extras delas para o final da tarde, perto das 17 horas, quando posso sair do escritório para acompanhá-las.
Muitas vezes levo trabalho pra casa e vou dormir às duas da manhã para acabar um prazo.
Perfeito, né não?
Não!
Tem dia que acho que estou fazendo tudo errado!
Me questiono, choro, decido que vou mudar de vida, escrevo posts inacabados - como este.
Sim, porque acho que esse dilema pra mim é infinito.
Certo é que gosto sim do que faço, mas gosto mais da minha família.
Se fosse pra escolher, não teria dúvidas.
Mas quem disse que que eu tenho que escolher?
(aff, vou parar com essa loucura por aqui e correr lá no Mamatraca pra ver textos melhores sobre o assunto, já que o meu ficou bem malucão! Se eu fosse você, viria comigo!)
sexta-feira, 8 de março de 2013
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