Vi, em um vídeo postado no "Teca-Tecla" a seguinte poesia do Arnaldo Antunes:
("Os avós". In: As coisas, 1992).
Achei demais! Cheguei a me emocionar quando a li, porque me lembrei da minha mãe, vó da Nina e da Ciça.
Para aqueles que sabem e os que ainda não, quem sempre tomou conta da minha Nina, desde o nascimento dela, assim como fez com a Ciça, foi minha mãe.
Depois de uma semana de "licença-maternidade" voltei a trabalhar e, desde então, quem fica com a pequena, durante os dias da semana, é a vó Odila.
Ela é o abraço que acolhe a pequena quando ela chora, a mão que ensina ela dançar, o sorriso de alegria que embala a Nina quando não estou com ela. Para mim, ter uma mãe assim é um grande privilégio, uma benção, na verdade.
Apesar da culpa que sinto por deixá-la todos os dias de manhã na casa da minha mãe, sei que lá, ela está sendo super-ultra-mega bem cuidada, por uma pessoa que a ama de verdade e muito! E que me liga toda hora para me contar as novas peripécias da sapeca!
Mãe, obrigada por tudo, sempre!
Te amo, tá!